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Dilma quer permanência da integração de segurança da Copa

27 ago 2014 - 19h29
(atualizado às 19h36)
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A presidente e candidata à reeleição pelo PT, Dilma Rousseff, anunciou nesta quarta-feira que apresentará, em breve, um projeto para tornar permanente o modelo de integração de forças de segurança utilizado na Copa do Mundo. Durante o evento, centros de comando foram montados nas 12 cidades-sede para integrar trabalhos da Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal (PRF), polícias estaduais e forças armadas.

Dilma prometeu apresentar uma proposta de emenda à Constituição (PEC) para possibilitar que a União continue a trabalhar com a integração das polícias nas 12 cidades que sediaram jogos da Copa e para construir centros de controle em todas outras capitais. 

A petista disse que a proposta não vai alterar a competência das Forças Armadas, que vai continuar sem poder atuar na segurança pública. A PEC vai alterar o papel da União para integrar as forças de segurança, unificando informações, cadastros, procedimentos e padronizar equipamentos, sem entrar na competência das polícias estaduais. Com o Congresso parado por causa do ano eleitoral, a proposta dificilmente seria aprovada até o fim do ano.

“Acreditamos que é impossível que o Brasil continue tendo essa situação de fragmentação (da segurança). A fragmentação é ruim porque você não aproveita a experiência com as melhores práticas”, disse Dilma, em uma entrevista no Palácio da Alvorada, convocada pela assessoria de campanha. “A União não pode mais ficar sem presença nesta área”, acrescentou.

Dilma diz que Aécio não conhece o que é feito no Nordeste

Questionada sobre críticas do tucano Aécio Neves sobre programas do governo federal no Nordeste, Dilma disse que o opositor "não conhece" o que é feito na região e citou obras, como a transposição do rio São Francisco. "Já notei que nosso senador ele não tem muito conhecimento do que se é feito no Brasil no que se refere ao Nordeste", disse.

Presidente diz que TCU fez justiça

Informada sobre a decisão da maioria dos ministros do TCU de negar o bloqueio de bens da presidente da Petrobras, Graça Foster, Dilma disse que o tribunal "fez justiça" e demonstrou satisfação com a decisão. A executiva foi alvo de processo para eventual ressarcimento de prejuízo com a compra da refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos.

"Sempre declarei que a Graça Foster tinha sido objeto disso pelos seus méritos, porque ela é uma pessoa íntegra, competente, capaz e extremamente dedicada. Fico feliz com essa informação", disse.

Fonte: Terra
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