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Dono de produtora de funk faz vídeo de voto em Nunes; prática é proibida

Rodrigo Oliveira, da GR6 Explode, postou e depois apagou registro do voto em São Paulo

27 out 2024 - 23h31
(atualizado às 23h41)
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Rodrigo Oliveira, da GR6 Explode, postou e depois apagou registro do voto em São Paulo
Rodrigo Oliveira, da GR6 Explode, postou e depois apagou registro do voto em São Paulo
Foto: Montagem/Reprodução/Instagram

Rodrigo Oliveira, dono da produtora de funk GR6 Explode, compartilhou um vídeo no Instagram em que registrava seu voto no prefeito reeleito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB). A prática é proibida pela legislação eleitoral.

No vídeo, Oliveira aparece mostrando a cabine de votação e a urna eletrônica enquanto declara apoio ao candidato: "Aqui ó, 15. O que é melhor para São Paulo." O registro foi posteriormente apagado e repercutiu nas redes sociais. O empresário não comentou publicamente sobre o caso após a repercussão.

Oliveira, apoiador declarado de Nunes, realizou campanha para o prefeito reeleito. Em suas redes sociais, ele comemorou o resultado da eleição. "Ganhou o cara que é gente da gente, um ser humano incrível". O apoio gerou polêmicas no cenário do funk paulistano, e alguns artistas se manifestaram contra a posição política de Oliveira.

Empresário fez vídeo em cabine, prática proibida pela legislação eleitoral
Empresário fez vídeo em cabine, prática proibida pela legislação eleitoral
Foto: Reprodução/Instagram

O Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP) informou que não houve registro de ações sobre o caso na zona eleitoral onde o empresário votou. Qualquer pessoa pode fazer uma denúncia por meio do aplicativo Pardal, direto na zona eleitoral ou ao Ministério Público.

Parceria com prefeitura

Em fevereiro, Oliveira fechou uma parceria com a Prefeitura de São Paulo para a reforma de quadras esportivas, evento que envolveu artistas agenciados pela GR6, marcando a inauguração de 40 quadras, em comemoração aos 40 milhões de seguidores do perfil da produtora.

Na época, a divulgação gerou críticas ao empresário e à gestão de Nunes.

Usar celular é proibido

A gravação de votos é considerada crime eleitoral, conforme o artigo 312 da Lei nº 4.737/1965, e pode resultar em pena de prisão de até dois anos.

Desde 2022, o TSE também proibiu a entrada de celulares nas cabines de votação para evitar coação de eleitores.

Fonte: Redação Terra
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