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Vice sugere que Marina sofre preconceito por ser negra

Beto Albuquerque diz que candidata sofre "preconceitos despropositados" sem ser ouvida

20 ago 2014 - 17h45
(atualizado às 18h46)
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<p>Beto Albuquerque será o vice de Marina Silva</p>
Beto Albuquerque será o vice de Marina Silva
Foto: Reprodução / Facebook

O vice na chapa do PSB à Presidência da República, deputado Beto Albuquerque (RS), sugeriu nesta quarta-feira que a candidata Marina Silva sofre preconceitos por ser uma mulher negra. Na chegada da reunião para oficializar a candidatura, o parlamentar disse que a companheira de chapa sofre preconceitos despropositados porque não é ouvida sobre questões polêmicas.

A resposta foi dada diante de uma pergunta sobre a resistência do agronegócio com a ambientalista. Beto, que tem a simpatia do segmento, disse que a candidata foi à Confederação da Agricultura e da Pecuária do Brasil (CNA) com Eduardo Campos no último dia 6 e que as propostas estão consolidadas. Na ocasião, o então candidato, morto na semana passada em um acidente aéreo, precisou defender a companheira em uma questão sobre “radicalismo ambiental”.

“Acho que tem muita gente que tem preconceito com a Marina talvez porque seja uma mulher, talvez porque seja uma mulher negra, mas sem ouvi-la. Tem muita gente que ouve os outros falarem da Marina e acha que o que o outro disse sobre Marina é mais importante do que ouvir a Marina. Quem ouvir a Marina na campanha vai ver que há muitos preconceitos absolutamente despropositados que não são verdadeiros”, disse o deputado, que é líder do partido na Câmara.

Um dos articuladores da medida provisória que autorizou o plantio de soja transgênica no Brasil durante o governo Lula, Beto Albuquerque adotou o discurso feito por Eduardo Campos na CNA, segundo o qual a atual administração fez loteamento político do Ministério da Agricultura.

Veja repercussão da escolha de chapa do PSB :

“Você tem que ter respeito com a agricultura brasileira, que é um motor importante de geração de renda, de geração de emprego, de desenvolvimento em grande parte dos Estados brasileiros e tem que ser administrada por quem sabe, não ser loteada, fatiada por partidos políticos como o governo atual fez. Pegou um ministério importante, de produção, de exportação, e fez uma rifa para ver quem dava mais para assumir”, disse.

Fonte: Terra
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