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Eduardo Paes deve se filiar ao DEM para se candidatar a governo do Rio

Para conseguir disputar eleições, no entanto, ex-prefeito do Rio terá de conseguir liminar na Justiça, pois está inelegível

4 jun 2018 - 14h56
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O ex-prefeito do Rio Eduardo Paes
O ex-prefeito do Rio Eduardo Paes
Foto: Divulgação / Estadão

BRASÍLIA - O ex-prefeito do Rio de Janeiro Eduardo Paes deve se filiar ao DEM para disputar o governo do Estado pelo partido. A filiação está prevista para acontecer nesta sexta-feira, 6, véspera do fim do prazo para políticos se filiarem à legenda pela qual pretendem concorrer às eleições gerais de outubro deste ano.

Segundo apurou o Estadão/Broadcast com caciques do DEM e interlocutores de Paes, o ex-prefeito está "95% fechado" com a sigla. Faltam apenas acertos finais sobre a formação de chapas proporcionais e o anúncio oficial, que deve ser feito por Paes e pelo presidente da Câmara, Rodrigo Maia (RJ), pré-candidato ao Palácio do Planalto pelo DEM.

Paes já informou ao MDB que deixará o partido. Ele chegou a negociar filiação ao PSDB e, mais recentemente, ao PP. Mas o cenário mudou na semana passada, após ele ser procurado por Maia para que se seja candidato pelo DEM ao governo, como adiantou o Análise Politica+, novo serviço do Broadcast Político, na última segunda-feira.

Maia enfrenta dificuldades para montar palanques fortes nos principais colégios eleitorais para reforçar sua candidatura ao Palácio do Planalto. No Rio, seu reduto eleitoral, o pai dele, o vereador carioca César Maia, resiste em ser candidato a algum cargo majoritário nas eleições deste ano e até já defendeu publicamente que o filho não deveria disputar a Presidência da República.

Para conseguir disputar o governo, Paes terá de conseguir liminar na Justiça. Isso porque ele está inelegível por oito anos, após ser condenado em dezembro pelo Tribunal Regional Eleitoral do Rio por abuso de poder político-econômico e conduta vedada a agenda público nas eleições de 2016, quando tentou, sem sucesso, eleger o deputado Pedro Paulo (MDB-RJ) como seu sucessor na Prefeitura do Rio.

Estadão
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