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'Ele é um sentimento', diz Ronaldo Caiado sobre Bolsonaro

Político manifestou apoio ao candidato do PSL após o DEM anunciar neutralidade de posicionamento no segundo turno

10 out 2018 - 21h38
(atualizado às 21h53)
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O governador eleito de Goiás, Ronaldo Caiado (DEM), disse nesta quarta-feira, 10, que acredita no presidenciável Jair Bolsonaro (PSL) porque ele não é um líder político de uma sigla partidária, "mas um sentimento que tomou conta da grande maioria do País". A declaração foi dada na frente da casa de Bolsonaro, na Barra da Tijuca, onde Caiado esteve para prestar apoio ao candidato.

Presidenciável do PSL Jair Bolsonaro ao lado do governador eleito de Goiás, Ronaldo Caiado, que visitou o candidato em sua residência na Barra da Tijuca no Rio 
Presidenciável do PSL Jair Bolsonaro ao lado do governador eleito de Goiás, Ronaldo Caiado, que visitou o candidato em sua residência na Barra da Tijuca no Rio
Foto: Reprodução/Facebook / Estadão

Ele disse também que "se esforçará ao máximo" para levar Bolsonaro à Presidência da República. "Eu acredito na campanha dele porque é muito raro você conviver na política com uma pessoa com a espontaneidade do Bolsonaro. Ele não é um voto de um líder político, de uma sigla partidária, ele é um sentimento que tomou conta da grande maioria do País. É um sentimento de dizer nos olhos: nós temos a esperança que a política será reformada", afirmou.

Questionado por jornalistas, Caiado negou que Bolsonaro represente alguma ameaça à democracia. "Sou um homem que sempre lutei dentro do campo democrático. Na minha vida, nunca tive outra opção que não fosse essa. (sobre Bolsonaro) Ninguém entra num processo como esse para ir contra um regime que é único e que não tem como implantar outro nesse momento. Tenho a convicção absoluta que nada disso será tocado, em respeito às regras democráticas e às normas constitucionais. Isso não é nada mais do que um factoide que criaram", disse.

Também nesta quarta, o presidente nacional do Democratas, ACM Neto, divulgou nota oficial em que o partido libera seus filiados para apoiar no segundo turno das eleições presidenciais o candidato do PSL ou o do PT, Fernando Haddad. Apesar disso, é majoritária entre os líderes do DEM, adversário histórico do PT, a intenção de votar e fazer campanha por Bolsonaro. "Ficam, assim, os nossos líderes e militantes de todo Brasil liberados para, seguindo as suas convicções, apresentarem a sua manifestação de voto neste segundo turno", diz a nota assinada por Neto, prefeito de Salvador (BA).

Estadão
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