Eleições 2024: quem são os vereadores mais votados do Brasil?
Lucas Pavanato, filho de Bolsonaro e mãe de Isabela Nardoni estão na lista
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Cerca de 155 milhões de brasileiros foram às urnas no domingo, 6, para participar das eleições municipais. Lucas Pavanato (PL) foi o vereador mais votado do País. Logo depois dele, estão Carlos Bolsonaro (PL), filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), e Ana Carolina Oliveira (Podemos), mãe de Isabela Nardoni.
- Confira no Terra os resultados do primeiro turno das eleições 2024
Eleito em São Paulo, Lucas Pavanato tem 26 anos, é bolsonarista e ganhou visibilidade produzindo vídeos para o TikTok. Carlos Bolsonaro é filho do ex-presidente e chega a seu sétimo mandato como vereador, batendo seu próprio recorde de maior votação da história no Rio de Janeiro. Ana Carolina Oliveira, por sua vez, foi uma surpresa. Ela nunca concorreu a cargo público e ficou em terceiro lugar na lista de mais votados. Ela perdeu a filha em 2008, quando o pai da criança e a mãe forjaram sua morte.
Quem são os vereadores mais votados do Brasil? Confira a lista:
- Lucas Pavanato (PL): 161.386 votos
- Carlos Bolsonaro (PL): 130.480 votos
- Ana Carolina Oliveira (Podemos): 129.563 votos
- Dr. Murillo Lima (PP): 113.820 votos
- Sargento Nantes (PP): 112.484 votos
- Amanda Paschoal (PSOL): 108.654 votos
- Rubinho Nunes (União Brasil): 101.549 votos
- Luna Zarattini (PT): 100.921 votos
- Luana Alves (PSOL): 83.262 votos
- Dra Sandra Tadeu (PL): 74.511 votos
Como é eleito um vereador?
Conforme o Tribunal de Justiça Eleitoral, o processo segue dois sistemas diferentes: o majoritário e o proporcional. No caso do majoritário, utilizado para eleger cargos do Executivo, como prefeito e vice-prefeito, a chapa mais votada ganha o direito a assumir o posto, considerando votos válidos.
Em contrapartida, os vereadores são eleitos pelo sistema proporcional, ou seja, o eleitor pode votar nominalmente por seu candidato ou na legenda. Esse processo de eleição ocorre em etapas.
Na primeira, se calcula o quociente eleitoral, que é a divisão da quantidade de votos e o número de cadeiras. Se o número for igual ou inferior a 0,5, arredonda-se para 1. Na sequência, calcula-se o quociente partidário ‒ resultado da divisão entre o número de votos e o quociente eleitoral. Este número, desconsiderando qualquer fração, definirá a quantidade de vagas que um partido terá direito na Câmara, o que explica o fato de um candidato receber muitos votos e não ser eleito. Acontece porque o partido não conseguiu atingir o número mínimo de voto definido pelo quociente. O que também possibilita que um candidato seja eleito com menos votos, visto que seu partido obteve votos suficientes para superar o quociente eleitoral.
A quantidade de cadeiras de cada partido muda de acordo com o número de vezes que ele ultrapassa o quociente eleitoral. Se votado na legenda, os candidatos são eleitos em ordem decrescente pelos votos recebidos.
