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Em meio à bate-boca e 'duelo' por pedidos de resposta, Lula avalia debate: "Alvo para todo mundo"

Candidato avaliou participação no último debate entre presidenciáveis antes do primeiro turno das eleições

30 set 2022 - 02h53
(atualizado às 03h45)
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Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em debate nesta quinta-feira, 29
Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em debate nesta quinta-feira, 29
Foto: Poder360

O candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT) comentou o último debate entre presidenciáveis realizado nesta quinta-feira, 29, pela TV Globo. O petista protagonizou um bate-boca com Padre Kelmon (PTB), a quem chamou de "candidato laranja" e "padre fantasiado", e um 'duelo' de pedidos de resposta com o atual presidente e candidato à reeleição, Jair Bolsonaro (PL)

Questionado sobre suas impressões sobre o debate, Lula afirmou que, pela quantidade de participantes, os candidatos ficam 'frios' entre as perguntas. "Olha, debate é debate, debate é como um jogo de futebol, depende muito do jogo do adversário. O debate com muita gente é sempre mais difícil porque você fica muito tempo parado entre uma pergunta e outra, e você nunca se esquenta totalmente".

"Mas, ao mesmo tempo, eu acho que é muito bom para fortalecer a democracia. Eu acho que os partidos vão ter que se entender e fazer uma lei correta para os debates, a quantidade de partidos que vai participar, quem participa, porque tem que ter o mínimo de representatividade, o mínimo de seriedade nisso", reclamou o ex-presidente. 

Lula se referiu ao embate com Padre Kelmon - houve destaque para o bate-boca entre os candidatos, que rendeu uma 'bronca' ao vivo do apresentador William Bonner. "Era preciso alguém dizer alguma coisa desse cidadão, esse cidadão aparece desconhecidamente, se coloca como candidato, sabe? E faz o papel de um candidato laranja de forma vergonhosa", afirmou.  

'Duelo' de direito de resposta

Lula ainda participou de um 'embate' de pedidos de resposta, protagonizado por ele e por Jair Bolsonaro. "Eu estava incomodado de parecer o 'chato da galocha' pedindo direito de resposta. Porque quando eu vim para o debate, eu sabia que, como eu sou um cara que tenho a possibilidade de ganhar no primeiro turno, eu ia ser alvo de mira para todo mundo atirar, eu tinha consciência disso. E como eu tinha direito de resposta, eu tinha que pedir. Mas fui atendido em muito pedido de resposta que começou a me incomodar, disse à jornalista Renata Lo Prete. 

Em um dos momentos mais tensos, Bolsonaro se exaltou ao ser questionado por Lula sobre as "rachadinhas", que envolvem seu filho Flávio Bolsonaro.

O petista foi citado em resposta do presidente e pediu direito de resposta, que foi concedido. "Ele falar de quadrilha comigo? Ele que fez 'rachadinha' com a família? (...) Ele vai falar em quadrilha? Você se comporte como presidente, respeite as pessoas (...) Rachadinha, barras de ouro no MEC, quadrilha da vacina. Não peça direito de resposta aqui, Bolsonaro. Peça para a CPI que provou os crimes", afirmou Lula.

Exaltado, Bolsonaro também pediu direito de resposta sobre a fala do petista e disparou: "Mentiroso! Traidor da Pátria! Que rachadinha? Rachadinha é seus filhos, roubando milhões de empresas, após a tua chegada ao poder. Que CPI é essa?, disse. 

"O que achou ao meu respeito? Nada! Que dinheiro de propina? Propina dele [apontando para Lula] com o senhor Carlos Gabas, do consórcio do Nordeste e de governadores amigos teus (...) Nada tem contra o meu governo, nada. Pare de mentir, tome vergonha na cara, Lula!", concluiu Bolsonaro. 

Candidatos abusam do "Direito de Resposta":
Fonte: Redação Terra
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