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"Eu não acredito na sinceridade do Ciro Gomes", diz Tatto

Candidato do PT vê com ceticismo encontro entre pedetista e Lula, e diz que esquerda deve se unir no segundo turno das eleições 2020 em SP

30 out 2020 - 16h09
(atualizado às 16h22)
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O candidato do PT à Prefeitura de São Paulo, Jilmar Tatto, defendeu a união do campo da esquerda no segundo turno das eleições 2020, e chegou a dizer que Guilherme Boulos (PSOL) é como um "irmão mais novo" para ele. Questionado sobre a aproximação entre o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ex-ministro Ciro Gomes (PDT), no entanto, disse não acreditar na sinceridade do pedetista.

À exceção de Ciro, que criticava Lula e o PT desde a eleição de 2018, Tatto evitou ataques a concorrentes do campo da esquerda e disse "ter certeza" que Boulos o apoiaria caso se qualificasse para a segunda etapa do pleito.

O candidato Jilmar Tatto (PT) durante agenda de campanha
O candidato Jilmar Tatto (PT) durante agenda de campanha
Foto: Filipe Araújo/Divulgação / Estadão Conteúdo

Quem for para o segundo turno, vai apoiar o outro. Por que vou falar alguma coisa do Boulos, da Erundina, se estou bastante convicto e quero o apoio deles no segundo turno?", disse o candidato do PT. "Isso vale para o Orlando (Silva, do PCdoB), vale para o Márcio França (PSB), e não há nenhum demérito em relação a isso."

Tatto foi o nono de 11 concorrentes ao cargo que participam da série de sabatinas do Estadão nesta sexta-feira, 30. O candidato tinha 4% nas intenções de voto na mais recente pesquisa Ibope/TV Globo/Estadão, e Boulos tinha 10%, no último dia 15. Para Tatto, os dois partidos têm projetos parecidos para o País.

"Os nossos adversários são o (Celso) Russomanno, que o Bolsonaro apoia, e o (Bruno) Covas", disse Tatto."

Em relação à aproximação entre PT e PDT, ele disse que "gostaria de estar mais animado em relação às intenções do Ciro".

Organizações Sociais

Tatto prometeu rever contratos com organizações sociais (OSs) na área da saúde. Ele foi questionado sobre a ampliação desse modelo durante a gestão de Fernando Haddad (PT), da qual participou, e disse que o momento agora é outro, pois há investigações de irregularidades nos contratos. Além disso, Tatto argumentou que a pandemia do novo coronavírus evidenciou a necessidade de fortalecimento do Sistema Único de Saúde (SUS) por meio de mais investimento público direto.

"A primeira providência é rever os contratos. A segunda é, de forma planejada, fazer a reversão disso (administração por meio de OSs)", defendeu o candidato do PT. "Estamos verificando que tem uma roubalheira danada", disse Tatto, citando a CPI das Quarteirizações na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp).

Uma das entidades investigadas na CPI, o Instituto de Atenção Básica e Avançada à Saúde (Iabas), foi contratada como OS em 2016 pela gestão Haddad para comandar os serviços de saúde na região central de São Paulo e em Santana, Tremembé e Jaçanã, na zona norte. À época do contrato, o instituto tinha uma dívida de mais de R$ 490 mil com a Prefeitura.

Estadão
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