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Petrobras: Líder do PSL afasta privatização no curto prazo

"Não se pode mexer na Petrobras, que é um patrimônio brasileiro e precisa ser tratada como tal", disse Bebianno

10 out 2018 - 17h22
(atualizado às 17h34)
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O eventual governo de Jair Bolsonaro (PSL) não pretende privatizar a Petrobras no curto prazo, mas não descarta essa possibilidade mais para frente, após um processo de saneamento geral da estatal, disse à Reuters o presidente do PSL, Gustavo Bebianno.

Segundo ele, o processo de saneamento da Petrobras no curto prazo passa obrigatoriamente por extirpar definitivamente da estatal integrantes do PT, MDB e outros grupos que desviaram bilhões de reais da estatal, no que foi conhecido como escândalo do petrolão.

Gustavo Bebianno e Jair Bolsonaro
Gustavo Bebianno e Jair Bolsonaro
Foto: Instagram / Reprodução

"Não se pode mexer na Petrobras, que é um patrimônio brasileiro e precisa ser tratada como tal", disse Bebianno à Reuters. "A empresa precisa ser revitalizada, tem que tirar a petralhada toda de lá, tirar o pessoal do MDB de lá e aí pode ser que um dia a gente pense em privatização, mais para frente."

Ao ser questionado se após esse processo de saneamento ser implantado estaria aberto o caminho para uma privatização no médio prazo, Bebianno disse que sim, "mas muito mais para frente".

Um dos pilares da campanha de Bolsonaro, o economista Paulo Guedes se tornou alvo de investigação do Ministério Público Federal do Distrito Federal por supostas fraudes em operações com fundos de pensão de empresas estatais. Bebianno minimizou o caso e disse que o bombardeio dos opositores já era esperado diante da força que Bolsonaro mostrou nas urnas.

"O Paulo Guedes continua firme (conosco)", disse Bebianno. "Vão tentar nos abalar mas não vão conseguir. É óbvio que... vão continuar batendo", acrescentou.

Bebianno revelou na entrevista que o grupo de Bolsonaro já teria definido cerca de 40 nomes para a área econômica do eventual governo. Entre os escolhidos estariam nomes para as principais empresas públicas do governo como Petrobras, Caixa Econômica Federal e Banco do Brasil.

Ele, no entanto, não quis revelar os nomes.

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