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Haddad evita citar nomes para futura equipe ministerial

13 out 2018 - 12h26
(atualizado às 12h42)
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Foto: Felipe Rau / Estadão

O candidato do PT à Presidência, Fernando Haddad, se esquivou de dar nomes da equipe ministerial que irá formar caso seja eleito. Questionado sobre pessoas que possam vir a compor gabinete dele, ele se limitou a fazer críticas a Paulo Guedes. O economista foi indicado por Jair Bolsonaro (PSL) para ser ministro da Fazenda, caso vença o pleito.

"Eu já falei o perfil que eu quero para a Fazenda e não é o perfil do Paulo Guedes. Banqueiros não estão preocupados com geração de emprego", afirmou, antes de encontro com coletivos culturais na Cohab Raposo Tavares, na zona oeste da capital paulista.

Nesta semana, em diversas entrevistas, Haddad afirmou que o ministro da Fazenda que ele deseja é alguém "comprometido com o setor produtivo".

À rádio CBN, na quinta-feira, o nome do empresário Josué Gomes da Silva foi levantado como opção pelo próprio candidato. De acordo com o petista, o filho do ex-vice-presidente José Alencar tem "condições e perfil" desejados por ele.

Fernando Haddad reconheceu, no entanto, que faltou controle nas estatais durante o governo petista e que por isso houve casos de corrupção. De acordo ele, a gestão dele no Ministério da Educação será um exemplo aos órgãos do governo se ele for eleito presidente da República.

"Não tivemos caso de corrupção no Ministério que eu comandei durante seis, quase sete anos, porque tínhamos controladoria forte. Éramos um dos maiores orçamentos da República. Este mesmo tipo de controle à corrupção nós vamos ter nas estatais", afirmou o candidato.

Questionado sobre a necessidade de autocrítica às gestões petistas, Haddad disse que faz críticas rotineiramente. "Todo dia eu faço crítica a alguma coisa que foi feita equivocada mostrando o caminho para superar. Eu tenho de apontar os caminhos de superação", respondeu.

Sobre casos de corrupção partidária, Haddad se limitou a dizer que não é juiz e que "enquanto houver recurso, a pessoa não pode ser considerada culpada".

No embalo das eleições:
Estadão
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