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Grupo hacker iraniano mira sites relacionados à eleição dos EUA e imprensa, afirma Microsoft

Porta-voz da missão do Irã na ONU disse que "essas alegações são fundamentalmente infundadas e totalmente inadmissíveis"

23 out 2024 - 17h27
(atualizado em 24/10/2024 às 09h43)
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Microsoft afirma ação de grupo hacker iraniano nos EUA
Microsoft afirma ação de grupo hacker iraniano nos EUA
Foto: Darwin Laganzon por Pixabay / Flipar

Um grupo hacker iraniano está ativamente mirando sites relacionados à eleição dos Estados Unidos e veículos de imprensa norte-americanos, sugerindo que vão realizar "operações mais diretas de influência", segundo uma postagem em um blog da Microsoft publicada nesta quarta-feira.

Os hackers -- apelidados de "Cotton Sandstorm" (tempestade de areia de algodão) pela Microsoft e vinculados à Guarda Revolucionária Iraniana -- realizaram sondagens limitadas em vários "sites relacionados às eleições" em alguns Estados cruciais não especificados, segundo o relatório. Em maio, eles também escanearam uma agência de notícias não identificada dos EUA para entender suas vulnerabilidades.

A vice-presidente dos EUA, Kamala Harris, candidata democrata, enfrenta o rival republicano Donald Trump na eleição presidencial de 5 de novembro, em uma disputa que as pesquisas sugerem ser extremamente acirrada.

"O Cotton Sandstorm aumentará suas atividades à medida que a eleição se aproxima, dado o ritmo operacional do grupo e seu histórico de interferência eleitoral", escreveram os pesquisadores. Os sinais são particularmente preocupantes devido ao histórico anterior do grupo, afirmaram.

Um porta-voz da missão do Irã na Organização das Nações Unidas (ONU) disse que "essas alegações são fundamentalmente infundadas e totalmente inadmissíveis".

Em 2020, o Cotton Sandstorm lançou uma operação de influência apoiada em ciberataques pouco antes da eleição presidencial norte-americana, segundo autoridades dos EUA.

Passando-se como o grupo de direita Proud Boys, os hackers enviaram milhares de e-mails aos residentes da Flórida, ameaçando-os a "votar em Trump ou sofrer as consequências!".

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