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Guilherme Boulos critica Pablo Marçal, mas diz que não irá 'normalizar' Ricardo Nunes

Em participação no Roda Viva, candidato afirmou que ambos são "duas faces da mesma moeda" por serem bolsonaristas; Nunes e Marçal não se manifestaram

26 ago 2024 - 23h09
(atualizado às 23h19)
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Guilherme Boulos
Guilherme Boulos
Foto: Reprodução

Candidato à Prefeitura de São Paulo, o deputado federal Guilherme Boulos (PSOL) criticou o adversário Pablo Marçal (PRTB), mas afirmou que não deverá "normalizar" o Ricardo Nunes (MDB) na campanha eleitoral. Para o deputado federal psolista, ambos são "duas faces da mesma moeda" por serem bolsonaristas.

"Quando se faz um abismo absoluto, você normaliza, por exemplo, um cidadão que disse que o 8 de janeiro não foi tentativa de golpe, como o Ricardo Nunes disse, que o Bolsonaro acertou na pandemia, como ele disse em um vídeo recente, um cidadão que botou um vice, indicado pelo Bolsonaro, que acha que o morador da periferia tem que ser tratado diferente do que o morador dos jardins. Eu não vou normalizar esse tipo de coisa", afirmou Boulos em entrevista ao programa Roda Viva, da TV Cultura, nesta segunda-feira, 26.

Procurado, o prefeito ainda não se manifestou sobre as declarações do candidato do PSOL. O espaço segue aberto.

Boulos classificou Marçal como uma "coisa abjeta", "criminoso" e "marginal", ressaltando as denúncias recentes que envolvem integrantes do PRTB e criticou o ex-coach por disseminar fake news. Procuradou, Marçal não se manifestou sobre as críticas. No entanto, Boulos relembrou falas do atual prefeito que vinculam ele ao Hamas, Comando Vermelho e à tomada de casas, reiterando que não normaliza tais ações "só por ele ser do MDB".

O candidato do PSOL criticou Nunes pela composição de sua gestão que manteve um secretário de Mudanças Climáticas negacionista, fazendo referência a Antonio Fernando Pinheiro Pedro que afirmou durante um fórum de discussão sobre o tema que o "planeta se salva sozinho" do aquecimento global. Nunes exonerou o secretário após a repercussão da fala. Quando questionado sobre a atuação de sua vice, Marta Suplicy (PT), no cargo de secretária de Relações Internacionais no governo de Nunes, Boulos disse que ela deixou a gestão após aproximação do prefeito com o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Estadão
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