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Haddad e Tarcísio fazem 'dobradinha' e deixam Lula e Bolsonaro fora do debate; leia análise

Candidato à reeleição, governador é considerado por ambos o adversário mais difícil numa segunda etapa da disputa pelo Palácio dos Bandeirantes

17 set 2022 - 21h37
(atualizado em 18/9/2022 às 01h07)
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Fernando Haddad (PT) durante prepartivos para o debate
Fernando Haddad (PT) durante prepartivos para o debate
Foto: Ettore Chiereguini/Agif / Estadão

Restando duas semanas para a votação em primeiro turno, o ex-prefeito Fernando Haddad (PT) e o ex-ministro Tarcísio de Freitas (Republicanos) mantiveram uma distância regulamentar dos seus respectivos padrinhos nacionais - o presidente Jair Bolsonaro (PL) e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

A cautela com as referências nacionais tem um horizonte comum: o segundo turno. A dobradinha age, quando pode, para atacar o governador Rodrigo Garcia (PSDB), considerado por ambos o adversário mais difícil numa segunda etapa da disputa pelo Palácio dos Bandeirantes.

Tarcísio de Freitas (Republicanos) foi questionado por não ser de São Paulo
Tarcísio de Freitas (Republicanos) foi questionado por não ser de São Paulo
Foto: Werther Santana / Estadão

Esta tática voltou a ficar evidente durante debate promovido pelo Estadão e pela Rádio Eldorado com um pool formado também por SBT, Terra, Veja e NovaBrasil FM. Em outro aspecto do encontro eleitoral, o ponto de convergência entre o petista e o tucano foi o contorcionismo retórico de ambos para usar o nome do ex-governador Geraldo Alckmin (PSB).

Depois de décadas de oposição do PT a Alckmin, Haddad articulou uma narrativa que tentou colar em Garcia os "padrinhos" Gilberto Kassab (PSD) e João Doria (PSDB), enquanto Tarcísio correu por fora e se manteve distante da agenda radical bolsonarista.

Quando confrontado com o selo de afilhado de Doria, Garcia se esquivou com o argumento que, antes, não tinha a caneta na mão.

No meio da bifurcação política, Alckmin brilhou mais que os presidenciáveis ao ser disputado por Garcia e Haddad.

Ficou claro ao fim do debate que os estrategistas enxergam a disputa em São Paulo costeando o alambrado da corrida presidencial, mas os gestos precisam ser calculados. O paulista, seja de direita ou esquerda, não aceita ser coadjuvante e está mais preocupado com o quintal de casa.

Assista aos vídeos do debate em SP:

1º bloco do debate para o governo de São Paulo:
2º bloco do debate para o governo de São Paulo:
3º bloco do debate para o governo de São Paulo :
4º bloco do debate para o governo de São Paulo:
Estadão
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