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Haddad vota após acompanhar Lula em São Bernardo; Tarcísio se diz confiante com vitória

Candidatos replicam em São Paulo disputa acirrada nas eleições presidenciais, nas quais disputam Lula (PT) e Bolsonaro (PL)

30 out 2022 - 10h52
(atualizado às 13h31)
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O candidato do PT ao governo do Estado de São Paulo, Fernando Haddad (c), acompanhado da esposa Ana Estela Haddad (d), vota na Brazilian Internacional School, em Indianópolis, na zona sul de São Paulo
O candidato do PT ao governo do Estado de São Paulo, Fernando Haddad (c), acompanhado da esposa Ana Estela Haddad (d), vota na Brazilian Internacional School, em Indianópolis, na zona sul de São Paulo
Foto: TIAGO QUEIROZ/ESTADÃO CONTEÚDO

Sob gritos e aplausos de apoiadores, o candidato do PT ao governo de São Paulo, Fernando Haddad,  votou no Colégio Catamarã, no bairro Indianápolis, em São Paulo, na manhã deste domingo, 30. Já Tarcísio de Freitas (Republicanos), votou na Escola Carlos Saloni, em São José dos Campos (SP), vestido com uma camisa amarela, estampada com sua imagem ao lado da do presidente e, atrás, seu número de urna ao lado do de Bolsonaro.

Os dois replicam em São Paulo a disputa nacional, em que se colocam em lados opostos os candidatos Lula (PT) e Jair Bolsonaro (PL). No último Datafolha, divulgado neste sábado, 29, Haddad somava 47% dos votos válidos e seu adversário Tarcísio de Freitas (Republicanos), ex-ministro da Infraestrutura, 53%. A rejeição do petista chegou a 50%, enquanto a de Tarcísio 46%.

No primeiro turno, Tarcísio de Freitas venceu em 500 municípios de São Paulo e Haddad levou na capital e em mais 90 cidades. Ao todo, foram 42,32% dos votos para Tarcísio e 35,70% para Haddad. 

Veja abaixo como foi a votação dos dois candidatos. 

Haddad recebido com rosas

Militantes aguardavam a chegada de Fernando Haddad vestindo camisas vermelhas e distribuindo rosas. Em um círculo, eles cantavam músicas populares brasileiras e o hino nacional. Apoiado pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Haddad disse acreditar na oportunidade de "deixar a violência de lado nesse País" com o resultado do segundo turno deste domingo

Haddad se disse otimista com a expectativa do resultado nas urnas. "Estamos aqui para ganhar a eleição, tanto no São Paulo quanto no Brasil. Fiz uma campanha muito propositiva, oferecendo para população uma alternativa com segurança, com maturidade", disse.

Ele afirmou que, se eleito, anunciará nesta segunda, 31, a equipe de transição de governo. Independentemente do resultado, ele diz querer “celebrar a democracia”. O ex-prefeito de São Paulo vai acompanhar a apuração das urnas em casa, com amigos e famílias.

Tarcísio satisfeito com campanha

Ao fazer uma análise sobre sua trajetória nos últimos meses, o ex-ministro Tarcísio de Freitas avaliou que sua campanha "caminhou muito bem". "Estamos muito confiantes, na nossa vitória e na vitória do presidente também", disse.

Tarcísio confirmou que irá acompanhar a apuração na cidade de São Paulo, onde deve chegar no final da tarde, com um grupo de apoiadores. Segundo ele, mesmo distante de Bolsonaro durante a apuração das urnas, ficará em "contato direto com Brasília".

Caso Zambelli

Ao ser questionado sobre a atitude da deputada federal bolsonarista Carla Zambelli (PL-SP) no sábado, 29, Tarcísio negou comentar o ocorrido. 

"Não vi exatamente o que aconteceu, não acompanhei. Não tenho nada para comentar", declarou o candidato à imprensa.

Uma das principais aliadas do presidente no Congresso, Zambelli se envolveu em uma confusão nos Jardins, na capital paulista. Em vídeos divulgados nas redes sociais e já em poder da Polícia Civil, a parlamentar aparece empunhando uma pistola enquanto persegue um homem negro, que é agredido por outras pessoas. Um tiro é disparado pelo grupo do qual fazia parte a deputada.

Haddad, por outro lado, se posicionou e lembrou outros episódios violentos durante a campanha.

"Não tem cabimento o que aconteceu ontem, não tem cabimento que aconteceu Paraisópolis, não tem cabimento o que aconteceu com Roberto Jefferson. São episódios que se sucedem de violência", afirmou Haddad.

*Com colaboração de Redação Terra.

Estadão
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