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Homenagens a Campos e Lula abrem horário eleitoral na TV

19 ago 2014 - 14h44
(atualizado às 15h24)
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As homenagens ao ex-candidato à Presidência pelo PSB, Eduardo Campos, e as promessas de mudar o que está ruim ou o que “precisa melhorar” marcaram nesta terça-feira o início do horário eleitoral dos presidenciáveis na televisão.

As homenagens foram feitas pelas campanhas do PSB, que usou imagens de Campos nas campanhas de 2006 e 2010 ao governo de Pernambuco, do PT da candidata à reeleição Dilma Rousseff, do PSDB de Aécio Neves, do PSDC de José Maria Eymael e do PV de Eduardo Jorge.

A campanha do PSB, que abre a propaganda, conforme a ordem definida em sorteio pela Justiça Eleitoral, não exibiu imagens que remetessem diretamente ao acidente aéreo que vitimou, há uma semana, o então candidato e seis integrantes de sua equipe de campanha, entre os quais, o piloto da aeronave. Em vez disso, as fotos deles foram mostradas como forma de homenagem. Imagens de Marina ao lado de Campos também estiveram presentes –a ex-senadora deve ser oficializada amanhã como substituta do pessebista.

A campanha tucana começou com depoimento de Aécio sobre o colega morto – o candidato fez questão de destacar que ambos são netos de ex-militantes das Diretas Já: Campos, neto do ex-governador Miguel Arraes, e Aécio, neto do ex-presidente Tancredo Neves.

O restante da propaganda do PSDB focou nos ataques ao governo Dilma e à situação atual do País, classificada como “pior que há quatro anos”. Críticas ao aumento da inflação e aos rumos de uma “economia que parou de crescer”, bem como aos “empregos (, que) começam a desparecer” também deram o tom ao horário político do partido. “As pessoas perderam a confiança na capacidade desse governo fazer o Brasil avançar”, afirmou Aécio, no programa.

Já a campanha petista, dona do maior tempo no horário eleitoral, com 11min24s – contra 4min35s do PSDB e 2min03s do PSB, por exemplo –, citou obras e programas do governo federal como o Minha Casa, Minha Vida, o Pronatec e o Mais Médicos e exibiu Dilma em selfies de agendas de governo ou como uma pessoa comum, “que acorda cedo”, em conversa descontraída, fora do ambiente palaciano, com a candidata afirmando que, como presidente, “não pode se abater por uma dificuldade; todo dia tem que matar um leão que subiu e desceu um (Monte) Everest”.

Ações como a política de valorização do salário mínimo e a crítica aos “pessimistas” que criticam o governo também marcaram a propaganda petista, a exemplo do que já é feito nas agendas públicas do partido e da presidente.

Padrinho político de Dilma, sua ex-ministra, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva apareceu em dois momentos do programa: primeiro, pediu o voto na correligionária lembrando que ele próprio, quando foi reeleito em 2006, não tinha o eleitor “100% satisfeito” com seu governo. “Ninguém se arrependeu”, disse Lula, segundo qual “o segundo mandato (dele) foi muito melhor que o primeiro”.

Lula também encerrou o programa ao homenagear Campos: disse que sente “uma dor imensa por sua perda” e defendeu que “sua luta sempre foi e continuará sendo a nossa: jamais desistir do Brasil”, encerrou, citando o bordão que era usado pelo ex-governador em sua campanha.

Nanicos

Campos ainda foi citado no programa de Eymael como “um líder a ser seguido” e, no do PV, como “jovem líder nordestino que morreu tragicamente em acidente aéreo”.

O programa de Rui Costa Pimenta, do PCO, atacou as ações do governo em relação ao direito de greve dos trabalhadores, o do PSC do candidato Pastor Everaldo teve o pastor Silas Malafaia o apresentando, mais as promessas de “cortar na carne” os gastos públicos, e o do Psol, de Luciana Genro, com imagens das manifestações de rua de 2013 e 2014 por mudanças no País. “O povo acordou”, afirmou o programa da gaúcha.

Hoje teve também a estreia dos candidatos a deputado federal. Nesta quarta, é a vez dos candidatos a governo, deputado estadual e Senado. O horário eleitoral segue até 2 de outubro –três dias antes do primeiro turno.

As greves e as manifestações também foram lembradas pelo PSTU, que criticou políticos antigos e mostrou tanto Dilma quanto Marina Silva ao lado do senador José Sarney (PMDB-AP).

Fonte: Terra
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