Imprensa internacional destaca polarização e ameaças à democracia durante eleição no Brasil
Jornais acompanham de perto votação deste domingo e se posicionam sobre a escolha do eleitor brasileiro
As eleições no Brasil despertam a atenção de governos e imprensa de diversos países. Nesta reta final, jornais como The New York Times e El País acompanham de perto os desdobramentos das campanhas de Jair Bolsonaro (PL) e Luiz Inácio Lula da Silva (PT) até a votação deste domingo, 30.
A imprensa internacional destaca o difícil momento do País, a polarização e o futuro da democracia e de temas como a Amazônia.
O jornal americano The Washington Post publicou uma análise nesta sexta-feira, 28, feita pela equipe da Bloomberg com o título "Eleitores do Brasil enfrentam uma escolha brutal". Para o jornal, nenhuma das opções - Lula ou Bolsonaro - é a reposta que o País necessita e os brasileiros precisam pensar em qual não tornará as coisas piores.
O jornal britânico também fala da situação da democracia no País. "Se Bolsonaro for reeleito, ele será encorajado e se beneficiará da presença fortalecida da direita no Congresso". E finaliza dizendo que o resto do mundo já percebeu o que está em risco no Brasil e espera que os brasileiros também percebam.
Cobertura
O jornal espanhol El País tem publicado uma série de reportagens sobre as eleições brasileiras. Matérias mostram o espaço da centro direita que passou a ser ocupado pelo bolsonarismo, como cada campanha tem se saído ao longo do último mês e perfis de Lula e Bolsonaro.
Em um texto mais opinativo publicado na quinta-feira, 27, o El País afirma que o Brasil é o país tem um sistema de votação entre os mais seguros do mundo. "Eleições no Brasil, o triunfo das urnas (eletrônicas)" é o título do texto, que fala de como foi a votação no primeiro turno.
O jornal argentino Clarín destaca nesta sexta-feira o último debate entre os dois presidenciáveis. Com o título "Eleições no Brasil: debate do tudo ou nada no Rio, o último cara-a-cara entre Lula e Bolsonaro" o jornal diz que o evento será usado pelo presidente para tentar diminuir a vantagem do petista nas pesquisas.