Internada em UTI, prefeita de SC tem perna amputada após complicações provocadas por trombose
Geovana Gessner, de 39 anos, é prefeita de Trombudo Central, município de 7 mil habitantes do Vale do Itajaí
A prefeita Geovana Gessner (MDB), de Trombudo Central (SC), foi internada em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) após ser complicações provocadas pelo diagnóstico de trombose. Aos 39 anos, a chefe do Executivo do município do Vale do Itajaí passou por cirurgia e teve a perna esquerda amputada.
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À NSC TV, afiliada da TV Globo em Santa Catarina, a Prefeitura de Trombudo Central confirmou que a prefeita está internada desde a última sexta-feira, 20, em um hospital da cidade de Rio do Sul, e respira com a ajuda de aparelhos.
Geovana passou por procedimentos ao longo do ano por conta da condição médica, informou a prefeitura. Já na sexta, ela teve complicações e precisou ser hospitalizada.
Em boletim médico emitido na noite desta terça-feira, 24, a prefeitura apontou que Geovana apresentou sinais de melhoras, mas continua sedada e internada na UTI. Exames são realizados para que a equipe médica possa decidir os próximos passos da recuperação da prefeita.
Geovana é casada e tem uma filha pequena. A chefe do Executivo se reelegeu ao cargo nas eleições de 2020 e, neste ano, não disputa o pleito.
Afastada do cargo, o vice de Geovana, Hermelino Prada (MDB), assumiu a prefeitura de Trombudo Central.
Trombose e prevenção
Segundo a cirurgiã vascular Dra. Aline Lamaita, membro da Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular, a trombose costuma se manifestar como um quadro de dor na perna, principalmente na panturrilha, associada a inchaço persistente, calor, sensibilidade e vermelhidão.
"O que vai levar, quase sempre, à procura de ajuda médica. Em casos mais raros, o coágulo pode ainda se desprender da parede da veia e correr pela circulação até chegar ao pulmão, causando uma embolia pulmonar que pode resultar até mesmo em morte súbita", explica a especialista.
A médica destaca que exercícios são aliados na prevenção do quadro clínico: "Qualquer exercício que trabalhe a panturrilha, vai ajudar, sendo assim, apenas o ato de flexionar e esticar o tornozelo já será significativo. Dá para usar uma faixa na ponta dos pés como resistência e fazer força para esticar os pés. Movimentos circulares com o tornozelo, abraçar e esticar as pernas e movimentos como o de bicicleta podem ajudar caso a pessoa tenha a capacidade de realizá-los sem dor ou incômodo, diariamente".
"Para quem não tem o hábito de realizar atividade física, o ideal é começar com pouco tempo, 15 a 20 minutos, mas diários, e ir aumentando. Sendo assim, tente realizar a atividade de preferência sempre na mesma hora: não espere a inspiração bater, levante e faça, por rotina. Pense que é pouco tempo: só 15 minutos", finaliza a médica.