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Juiz rejeita ofensa a França em propaganda de Doria

Peça exibe imagem de quando França era obeso para associá-lo ao PT e tentar mostrar que governador não representa o "novo"

23 set 2018 - 22h44
(atualizado em 24/9/2018 às 07h45)
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O juiz auxiliar de propaganda do Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo Mauricio Fiorito disse neste domingo, 23, em despacho, que a propaganda do candidato ao governo João Doria (PSDB) que explora os atributos físicos do adversário Márcio França (PSB) não representa "ridicularização ou ofensa" ao governador.

Imagem da propaganda eleitoral da campanha de João Doria (PSDB) contra o candidato à reeleição ao governo de São Paulo, Márcio França (PSB)
Imagem da propaganda eleitoral da campanha de João Doria (PSDB) contra o candidato à reeleição ao governo de São Paulo, Márcio França (PSB)
Foto: Reprodução/PSDB / Estadão Conteúdo

"A propaganda questionada, embora contenha crítica ácida, aparentemente não extrapolou os limites da liberdade de expressão e direito à crítica constitucionalmente assegurados, não acarretando em possível lesão à honra do candidato", diz o magistrado.

Fiorito, no entanto, determinou que a peça seja retirada do ar porque os nomes dos partidos que integram a coligação de Doria não são identificados de forma adequada.

A peça que foi ao ar neste sábado, 22, compara uma imagem atual do governador com outra de quando França era obeso para mostrar que ele não representa o "novo" e associá-lo ao PT. "Parecem dois candidatos diferentes mas a história é uma só", diz o locutor.

A propaganda causou desconforto na campanha tucana. França, que é diabético e passou por uma cirurgia bariátrica, foi às redes sociais para acusar Doria de se valer de um problema de saúde comum a milhares de brasileiros para tirar vantagem eleitoral.

Em uma reunião realizada às pressas, o comando da campanha concluiu que o estrago provocado pela propaganda foi maior do que os possíveis efeitos negativos.

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