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Jungmann diz que segurança de candidatos à Presidência será aumentada em 60%

Segundo o ministro, foram destacados 80 policiais para acompanhar os presidenciáveis

7 set 2018 - 15h14
(atualizado às 15h42)
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BRASÍLIA - O ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, disse que, após o ataque ao candidato do PSL, Jair Bolsonaro, o efetivo da Polícia Federal destinado à segurança dos candidatos à Presidência será ampliado em 60%.

Segundo Jungmann, foram destacados 80 policiais para acompanhar, além de Bolsonaro, os candidatos Ciro Gomes, Marina Silva, Geraldo Alckmin e Álvaro Dias. Somente para Bolsonaro havia 21 pessoas destacadas.

O ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann 
O ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann
Foto: Tania Rego/Agência Brasil / Estadão

De acordo com o ministro, o número de policiais destinado a cada campanha varia de acordo com a análise de risco feita pela corporação - Bolsonaro é o candidato com maior efetivo. Ele ressaltou que, apesar de ser difícil fazer campanha sem ficar perto do eleitor, isso tem que ser feito de forma programada, sem o candidato se lançar fora do controle pré-determinado pela PF.

"É preciso de todos os candidatos a corresponsabilidade e o compromisso de obedecer às determinações e de procurar se manter nos limites estabelecidos pela Polícia Federal", afirmou.

Jungmann acrescentou que, por enquanto, o suspeito de ter praticado a agressão, Adélio Bispo de Oliveira, continuará detido em Juiz de Fora (MG), mas que, se houver necessidade, poderá ser transferido para o sistema prisional federal. Ele foi indiciado na Lei de Segurança Nacional.

"Não cabe retirá-lo enquanto não se encerre os procedimentos judiciais que tem que ser levados na comarca de origem, em Juiz de Fora", completou.

Estadão
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