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Kalil falta a debate em BH e vira alvo dos adversários

Apontado como favorito, prefeito e candidato à reeleição recusou convite de participar do encontro

2 out 2020 - 01h33
(atualizado às 07h36)
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BELO HORIZONTE - O primeiro debate entre candidatos à Prefeitura de Belo Horizonte, organizado na noite desta quinta, 1º, pela Band Minas, aconteceu sem a presença do prefeito da capital, Alexandre Kalil (PSD), que disputa a reeleição e é apontado como favorito na disputa. O prefeito recusou convite para participar da transmissão e foi o alvo principal dos adversários em temas como o impacto da pandemia do novo coronavírus na cidade.

O debate foi realizado exclusivamente com perguntas entre os candidatos. A concorrente do PSDB, Luísa Barreto, afirmou que a qualidade do transporte público na capital é "deplorável". Para Fabiano Cazeca, que disputa pelo PROS, a prefeitura trata os usuários do transporte público como "animais". "Os ônibus parecem mais latas de sardinha", afirmou. O candidato Professor Wendel (Solidariedade) prometeu a tarifa de ônibus, que custa R$ 4,50, a R$ 2 para parte dos estudantes da rede pública.

Candidatos à prefeitura de Belo Horizonte participam de debate organizado pela Band Minas
Candidatos à prefeitura de Belo Horizonte participam de debate organizado pela Band Minas
Foto: Divulgação/Band / Estadão Conteúdo

João Vítor Xavier (Cidadania) preferiu atacar o prefeito via política de combate às drogas. "A prefeitura é conivente com o tráfico na cidade", disse o candidato. Em relação à ausência de Kalil na transmissão, a crítica mais incisiva partiu do candidato do PCdoB, Wadson Ribeiro. "Fugir de debate parece que virou moda no Brasil. O presidente Jair Bolsonaro venceu a disputa pelo governo federal sem comparecer a um debate", lembrou.

Sem embates intensos, o momento mais "quente" ficou por conta dos candidatos Rodrigo Paiva (Novo) e Nilmário Miranda (PT), que criticou propostas de privatização de estatais mineiras defendidas pelo governo de Romeu Zema, também do Novo. Paiva reclamou do companheiro de partido de Nilmário, ex-governador Fernando Pimentel, que, conforme o representante do Novo, deixou dívida enorme para o atual governo.

O debate foi marcado ainda pelo tom amistoso entre candidatos Áurea Carolina (PSOL) e Nilmário Miranda, que concordaram sobre a importância da participação do Poder Legislativo municipal no desenvolvimento da cidade. Houve ainda, por parte do candidato Lafayette Andrada (Republicanos), promessa de redução de IPTU por oito meses para empresários que tiveram problemas financeiros por conta da pandemia do novo coronavírus. Marcelo Souza e Silva (Patriotas) afirmou que a gestão de Kalil não dialogou com a sociedade na pandemia do novo coronavírus. "Tomou decisões autoritárias", disse.

A campanha em Belo Horizonte tem 15 concorrentes, mas apenas onze foram convidados porque quatro pertencem a partidos sem representação mínima de cinco parlamentares no Congresso Nacional. A legislação não exige que candidatos filiados a partidos sem parlamentares em Brasília participem de debates. Assim, quatro não foram convidados para a transmissão. Ficaram fora Bruno Engler (PRTB), Cabo Xavier (PMB), Marília Domingues (PCO) e Wanderson Rocha (PSTU).

Estadão
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