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Lula espera acerto das federações para anunciar candidatura

O ex-presidente afirmou que irá esperar até a metade de março para anunciar sua decisão de concorrer à Presidência

17 fev 2022 - 14h49
(atualizado às 16h33)
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Lula afirmou que irá esperar até a metade de março para anunciar sua decisão de concorrer à Presidência
Lula afirmou que irá esperar até a metade de março para anunciar sua decisão de concorrer à Presidência
Foto: Lula/Twitter / Estadão

Apesar de falar como candidato e apresentar propostas de governo, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta quinta-feira que irá esperar até a metade de março, quando espera já ter um resultado sobre a formação de federações partidárias, para anunciar sua decisão de concorrer à Presidência.

"Eu não decidi se vou ser candidato ainda porque vou esperar quem sabe no meio de março, ver sair as federações para decidir", disse Lula em entrevista à rádio Progresso, do interior do Ceará.

A hesitação do ex-presidente em confirmar oficialmente a candidatura vem das negociações que ele e o PT estão fazendo para ampliar as alianças o máximo possível antes de começar oficialmente a campanha eleitoral. De acordo com uma fonte próxima ao presidente, Lula só quer declarar a candidatura com a maior parte das alianças formadas, para então poder incorporar os aliados em seu grupo de campanha.

O PT negocia hoje a formação de uma federação com o PSB, o PCdoB e o PV. As negociações com os dois últimos estão praticamente acertadas – os dois partidos dificilmente escapam da cláusula de barreira se não se unirem em uma federação – mas questões de candidaturas estaduais, especialmente em São Paulo, ainda emperram o acordo com o PSB.

Os dois lados colocam março como limite para acertar a eventual federação, mesmo com o Supremo Tribunal Federal (STF) tendo empurrado para maio o limite para o acordo das federações.

O acerto da federação é crucial, por exemplo, para que Lula acerte entregar o posto de candidato a vice-presidente para o ex-governador Geraldo Alckmin. Como o ex-presidente lembrou na entrevista, Alckmin está sem partido desde que deixou o PSDB.

O ex-governador negocia com o PSB, mas só vai fechar com o partido no momento em que a legenda acertar a aliança com o PT.

Perguntado sobre as críticas ao nome de Alckmin, pelo fato de o ex-tucano ter uma linha política mais de centro-direita, Lula deixou claro que quem escolherá seu vice é ele, mesmo conversando com o partido e com aliados.

"Eu estou fazendo um esforço para mostrar que não sou um candidato do PT. Eu quero ser candidato de um movimento pela recuperação do país. Estou discutindo uma aliança política que possa mostrar que mais importante que ganhar, é governar", afirmou. "Não vai ser eu sozinho que vou consertar o país. Vou precisar do povo, de gente que gosta de mim e de quem não gosta de mim."

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