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Maia quer pacto entre candidatos para reformar Previdência

Segundo o presidente da Câmara, há consenso em pelo menos dois pontos

9 jun 2018 - 05h04
(atualizado às 11h11)
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O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), defendeu um pacto entre os candidatos à Presidência pela votação da Reforma da Previdência logo após o término das eleições. Para Maia, esse compromisso seria uma importante sinalização para o mercado e ajudaria o País a atravessar o atual momento de turbulência.

Presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, durante sessão da Casa em Brasília
Presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, durante sessão da Casa em Brasília
Foto: Adriano Machado / Reuters

A proposta do parlamentar se assemelha ao que ocorreu nas eleições de 2002, quando os principais candidatos assumiram compromisso público com o chamado tripé macroeconômico: câmbio flutuante, regime de metas para a inflação e responsabilidade fiscal. Entre os postulantes que se comprometeram estava o então candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT), na "Carta ao Povo Brasileiro".

Maia acredita que há consenso entre os principais candidatos para votar dois pontos da reforma previdenciária: a unificação dos regimes para servidores públicos e trabalhadores da iniciativa privada e a fixação de uma idade mínima para aposentadoria, com uma transição menor do que a de 20 anos aprovada na comissão especial da Câmara. "Vejo do (deputado Jair) Bolsonaro (PSL) ao Ciro Gomes (PDT), o (Fernando) Haddad (PT) não sei, nesse campo todo, acho que há um consenso em relação a esses dois temas".

Em maio, o presidente Michel Temer disse ao Estado que pretende convidar seu sucessor para, juntos, tentarem aprovar a reforma ainda neste ano.

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