Marçal compara cadeirada em debate a facada de Bolsonaro e tiro em Trump
'Por que todo esse ódio?', escreveu o influenciador em publicação nas redes sociais; ele também publicou um vídeo em que é levado de ambulância para o hospital
O influenciador digital e candidato pelo PRTB, Pablo Marçal, foi agredido na noite deste domingo (16), com uma cadeira pelo apresentador José Luiz Datena, candidato pelo PSDB durante o debate entre os candidatos à Prefeitura de São Paulo. Após o ocorrido, Pablo Marçal usou suas redes sociais para expressar sua indignação. "Por que todo esse ódio?", escreveu em uma publicação no Instagram, onde compartilhou uma foto comparando sua agressão aos atentados sofridos por Jair Bolsonaro em 2018, e Donald Trump, em 2024.
O ex-presidente brasileiro foi esfaqueado durante a campanha presidencial de 2018, enquanto o ex-presidente norte-americano foi alvo de um atentado a tiros durante um comício na Pensilvânia este ano. Após a agressão, Pablo Marçal foi socorrido e levado de ambulância para o hospital Sírio-Libanês. Em vídeo divulgado por sua equipe, o influenciador aparece deitado em uma maca, usando uma máscara de oxigênio. Segundo a assessoria de imprensa do candidato, ele está com suspeita de fraturas na região torácica e enfrenta "muita dificuldade para respirar".
Ver essa foto no Instagram
O que motivou a agressão de Datena contra Marçal?
De acordo com Datena, que se manifestou sobre o ocorrido à jornalistas após o debate, ele "perdeu a cabeça" ao recordar a morte de sua sogra, que sofreu uma série de AVCs após uma denúncia de assédio sexual contra ele. "Eu não escolho momento da emoção. Eu sou um cara de verdade. Eu lembrei da minha sogra morrendo ali nos braços da minha mulher e depois de passar por tudo aquilo que eu passei e trabalhando todo dia na televisão me defendendo no foro adequado, com processo arquivado no foro adequado, foram os piores momentos que passei da minha vida", desabafou.
A cadeirada resultou na imediata expulsão de Datena do debate, que seguiu com três candidatos: Ricardo Nunes (MDB), Guilherme Boulos (PSOL), Tabata Amaral (PSB) e Marina Helena (Novo). O jornalista Leão Serva, que estava moderando o debate, classificou o episódio como "um dos eventos mais absurdos da história da televisão brasileira".
-u7zmrx8uhoah.png)
