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Marina cita Paes de Barros como possível vice

Pré-candidata da Rede considerou nome de um dos pais do Bolsa Família no governo Lula durante uma transmissão ao vivo no Facebook

24 jul 2018 - 23h53
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A pouco mais de uma semana da Convenção Nacional que oficializará seu nome na corrida pela Presidência nas eleições 2018 e ainda sem partidos na coligação, a pré-candidata da Rede, Marina Silva, voltou a dizer que pode utilizar da "prata da casa" para compor sua chapa e citou o economista Ricardo Paes de Barros como um possível nome.

Um dos pais do Bolsa Família no governo de Luiz Inácio Lula da Silva — condenado e preso na Operação Lava Jato — Paes de Barros é filiado à Rede e colaborador da campanha de Marina Silva. "Vamos, se não for possível (uma aliança com partidos) ter um vice que é a prata da casa ou ouro da casa. Temos bons nomes: o nome do Miro (Teixeira), Bandeira de Mello, o economista Paes de Barros. Excelente nomes para caminhar comigo", disse durante uma transmissão ao vivo no Facebook.

A declaração foi dada em resposta a um internauta que questionou sobre quem comporia a chapa da presidenciável. O presidente do Flamengo Bandeira de Mello e o deputado federal Miro Teixeira já haviam sido citados como "prata da casa".

Apesar de citar nomes da Rede para ocupar a vice Presidência, Marina disse que ainda procura um nome externo. "Se for possível aliança e nós queremos sim, desde que não seja essas alianças que vêm sendo feitas para deixar o povo em segundo plano e colocar os que criaram os problemas e agora querem voltar de novo", disse a presidenciável.

Quando falou sobre alianças para "deixar o povo em segundo plano", estava se referindo à coligação do centrão com o pré-candidato tucano Geraldo Alckmin. Ela lembrou que os partidos que compõe o bloco - PP, DEM, PR, Solidariedade e PRB - estiveram com os ex-presidentes Fernando Henrique Cardoso, Luiz Inácio Lula da Silva, Dilma Rousseff e o presidente Michel Temer. "Eles só mudam de endereço", completou.

A Rede vem conversando com partidos como PV, PHS, PPS e PMN, mas não anunciou ainda nenhuma sigla para sua coligação nacional. PV e PPS já declararam apoio ao presidenciável tucano. A Convenção Nacional que confirmará o nome de Marina na disputa do Planalto está marcada para o próximo 4 de agosto. Alianças são especialmente importantes na campanha de Marina porque a pré-candidata tem menos de 10 segundos de propaganda de rádio e TV.

Estadão
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