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Michelle compartilha convocação de pastores para 30 dias de jejum por Bolsonaro

Lideranças evangélicas chamam fiéis a uma corrente de jejum e oração pela reeleição do presidente

2 set 2022 - 16h09
(atualizado às 16h18)
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Michelle Bolsonaro
Michelle Bolsonaro
Foto: Poder360

Sete pastores evangélicos que apoiam a campanha ao Planalto de Jair Bolsonaro (PL) divulgaram um vídeo nesta sexta-feira, 2, convocando os fiéis à realização de uma corrente de jejum e oração em favor da reeleição do presidente. "Do dia 2 de setembro a 2 de outubro, 30 dias de oração e clamor pelo Brasil. Convido você a se juntar a nós. Junte-se a nós e teremos a vitória" afirmam.

A primeira-dama Michelle Bolsonaro também divulgou a mensagem no Instagram, acompanhada de um versículo do livro 2 Crônicas, do Antigo Testamento, que diz: "E se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar, e buscar a minha face e se converter dos seus maus caminhos, então eu ouvirei dos céus, e perdoarei os seus pecados, e sararei a sua terra."

O jejum é uma prática comum de abstinência praticada por fiéis e não significa exclusivamente ficar sem comer. É considerado jejum, por exemplo, a privação de algum prazer por algumas horas por dia, ou algum alimento específico.

Participam do vídeo os pastores Cláudio Duarte, JB Carvalho, Lucinho Barreto, João Queiroz, Junior Rostirola, Ezenete Rodrigues e Gerson Costa. Juntos, eles falam para mais de 8,7 milhões de seguidores somente no Instagram. Como mostrou o Estadão, pastores também endossaram uma convocação dos fiéis para o 7 de setembro.

Manifestações da mulher do presidente e de aliados puseram em alerta analistas e políticos para os riscos da intolerância religiosa, enquanto o núcleo de campanha de reeleição de Bolsonaro tenta minimizar o impacto dos episódios.

Em um culto no mês passado, Michelle afirmou que o Planalto, "hoje, é consagrado ao senhor Jesus". Depois, em uma rede social, compartilhou um vídeo que mostra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), no ano passado, em um ritual do candomblé, o que foi associado às "trevas". "Isso pode, né? Eu falar de Deus, não", escreveu.

Estadão
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