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Ministério da Justiça diz que não houve alertas sobre orientação de facções para votos

Segundo secretário, órgãos de inteligência não indicaram ação do PCC pró-Boulos em São Paulo, contestando fala de Tarcísio de Feitas

27 out 2024 - 17h06
(atualizado às 17h28)
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Secretário Nacional de Segurança Pública do Ministério da Justiça, Mário Luiz Sarrubbo
Secretário Nacional de Segurança Pública do Ministério da Justiça, Mário Luiz Sarrubbo
Foto: Marcelo Chello / Estadão

O secretário Nacional de Segurança Pública do Ministério da Justiça, Mário Luiz Sarrubbo, informou na tarde deste domingo, 27, que os serviços de inteligência do governo federal não receberam nenhuma informação a respeito de uma suposta orientação do Primeiro Comando da Capital (PCC) para voto em Guilherme Boulos (PSOL) no segundo turno da eleição em São Paulo.

"O Sistema de Inteligência do Ministério da Justiça não detectou qualquer orientação de qualquer fação contrária ou a favor de qualquer candidato neste segundo turno", afirmou Sarrubbo ao Terra.

Sem provas, o governador do Estado de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), que apoia a candidatura do prefeito Ricardo Nunes (MDB), declarou que integrantes do Primeiro Comando da Capital (PCC) orientaram familiares a votar em Guilherme Boulos (PSOL) nas eleições municipais de São Paulo. 

Após a repercussão da declaração do governador, a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP) informou, em nota, que o Sistema de Inteligência da Polícia Militar (PM) interceptou a circulação de mensagens atribuídas a uma facção criminosa determinando a escolha de candidatos a prefeitura nos municípios de Sumaré, Santos e na capital paulista. "A Polícia Civil investiga a origem das mensagens", disse a SSP-SP, mas também não apresentou provas.

Boulos negou a acusação e ingressou com uma ação de investigação na Justiça Eleitoral contra Tarcísio por abuso de poder político e abuso de comunicação. "Tarcísio é cabo eleitoral de Nunes, faz tal declaração ao lado do prefeito em claro gesto de campanha. Usa a máquina pública de maneira vergonhosa e irresponsável. Isso fere todos os preceitos democráticos. O governador Tarcísio responderá na Justiça por sua atitude criminosa". 

Fonte: Redação Terra
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