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Ministro: boatos sobre morte de Youssef são inaceitáveis

26 out 2014 - 18h05
(atualizado às 18h14)
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O ministro da Justiça José Eduardo Cardozo lamentou e negou neste domingo, durante entrevista concedida em São Paulo, os boatos que circularam na internet de que o doleiro Alberto Youssef tivesse sido envenenado e morto na carceragem.

<p>José Eduardo Cardozo repudiou os boatos: "vivemos em uma democracia e os fatos devem ser respeitados"</p>
José Eduardo Cardozo repudiou os boatos: "vivemos em uma democracia e os fatos devem ser respeitados"
Foto: Marcelo Camargo / Agência Brasil

“Um boato que me chamou muita a atenção e me chocou é o de que algumas pessoas diziam de que o Alberto Youssef teria sido envenenado e que teria morrido. Nós sabíamos - e a Polícia Federal (PF) soltou ontem uma nota dizendo, pela terceira vez - que o Alberto Youssef tinha sido levado ao hospital. Ele é cardiopata e o próprio Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) da prefeitura de Curitiba também soltou uma nota apresentando o diagnóstico. E a informação que tive hoje de manhã da Polícia Federal é que ele já estaria no quarto, devidamente acompanhado por policiais”, disse ele.

Para o ministro, o boato sobre Youssef é “inaceitável” e “deplorável”. “Acho isso profundamente deplorável. Vivemos em uma democracia e os fatos devem ser respeitados. A utilização de boatos para tentar induzir os eleitores em uma última hora de votação é absolutamente inaceitável”, falou Cardozo.

Um boletim médico divulgado pelo Hospital Santa Cruz, em Curitiba, informou que Youssef, que está internado desde a tarde de sábado, está consciente, lúcido e orientado, “com sinais vitais dentro da normalidade”. De acordo com o diretor clínico do hospital, Arthur Leal Neto, o doleiro deu entrada na UTI coronariana às 16h20 de sábado em função de um episódio de síncope (perda rápida da consciência), mas apresentava um quadro clínico estável, sem qualquer sinal de intoxicação.

Ontem, a Superintendência da PF em Curitiba negou a suspeita de envenenamento e informou que a internação ocorreu em função de “uma forte queda de pressão arterial causada por uso de medicação no tratamento de doença cardíaca crônica”.

Agência Brasil Agência Brasil
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