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Moraes parabeniza PF após a prisão de Jefferson e repudia agressão contra agentes

Ministro do STF afirmou que o trabalho da Polícia Federal é motivo de orgulho para os brasileiros

23 out 2022 - 19h36
(atualizado às 19h39)
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O presidente do TSE, ministro Alexandre de Moraes, parabenizou a PF
O presidente do TSE, ministro Alexandre de Moraes, parabenizou a PF
Foto: Wilton Junior/ Estadão / Estadão

O ministro Alexandre Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), parabenizou a Polícia Federa pelo trabalho para cumprir o mandado de prisão de Roberto Jefferson. O ex-deputado federal se entregou após 8 horas de resistência. O presidente do PTB chegou a ferir dois agentes com tiros e granada.

"Parabéns pelo competente e profissional trabalho da Polícia Federal, orgulho de todos nós brasileiros e brasileiras. Inadmissível qualquer agressão contra os policiais. Me solidarizo com a agente Karina Oliveira e com o delegado Marcelo Vilella que foram, covardemente, feridos", escreveu em sua conta no Twitter.

 Três viaturas da PF deixaram a casa de  Roberto Jefferson, no município de Levy Gasparian (RJ), onde ele cumpria prisão domiciliar desde o começo do ano. O ex-deputado estava em uma delas, sendo levado à prisão.

Mais cedo, o ex-deputado (PTB) lançou uma granada contra agentes da Polícia Federal, ferindo dois deles, além de atirar com fuzil. Os agentes cumpriam um mandado de prisão expedido pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), contra Jefferson, quando ele reagiu à abordagem. Os agentes Karina Miranda e Marcelo Vilela, feridos na operação, estão fora de perigo.

Para cumprir um mandado de prisão expedido por Moraes por "notórios e públicos" descumprimentos de medidas cautelares impostas a Jefferson, os agentes da Polícia Federal se deslocaram até o município da Costa Verde fluminense ainda no sábado, 22, Em sua decisão, o ministro, cita as "ofensas e agressões abjetas" feitas à ministra Cármen Lúcia na sexta-feira, 21, quando o ex-parlamentar a chamou de "Bruxa de Blair" e "prostituta arrombada".

"As inúmeras condutas do denunciado podem configurar, inclusive, novos crimes, entre eles os delitos de calúnia, difamação, injúria (arts. 138 a 140 do Código Penal), de abolição violenta do estado democrático de direito (art. 359-L do Código Penal) e de incitar, publicamente, animosidade entre as Forças Armadas, ou delas contra os Poderes constitucionais, as instituições civis ou a sociedade (art. 286, parágrafo único, do Código Penal), além da questão discriminatória presente no vídeo de 21/10/2022?, ressaltou ainda o ministro.

"Durante a diligência, o alvo do mandado reagiu à ordem de prisão anunciada pelos policiais federais. Na ação, dois policiais foram feridos por estilhaços de granada arremessada pelo alvo e levados imediatamente ao pronto-socorro. Após o atendimento médico, ambos foram liberados e passam bem. A equipe da PF foi reforçada e os policiais permanecem no local com o objetivo de cumprir a determinação judicial", diz a nota da PF.

O ataque de Jefferson aos policiais federais foi inicialmente comunicado pela filha dele e ex-deputada federal Cristiane Brasil. Em um vídeo publicado mais cedo neste domingo nas redes sociais, ela afirmou que o pai estava enfrentando os policiais a bala, e classificou a Polícia Federal como "a Gestapo do Xandão", em referência à polícia da Alemanha nazista e a Moraes.

"Meu pai está enfrentando hoje, domingo, meio-dia, a Gestapo do Xandão, sozinho, a balas, pois não vai se entregar ao totalitarismo, à ditadura do Judiciário sobre a democracia", disse Cristiane no vídeo.

*Com informações do Estadão Conteúdo

Fonte: Redação Terra
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