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Na Globo, Marina diverge de Campos sobre meta de inflação

Candidata do PSB disse que manterá meta de 4,5% e criticou o governo Dilma por controlar o avanço dos preços

25 set 2014 - 09h27
(atualizado às 09h31)
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Diferentemente do que havia proposto Eduardo Campos, morto em um acidente aéreo em Santos (SP), no dia 13 de agosto, Marina Silva (PSB) disse que seu eventual governo manterá a atual meta de inflação do Banco Central, de 4,5%, em vez de reduzi-la para 3%. De acordo com a candidata à Presidência, a proposta que Campos tinha feito, no início da campanha, ainda estava em estudo pelos economistas da esquipe do PSB.

Em entrevista ao Bom Dia Brasil, da Rede Globo, Marina Silva (PSB) disse que manterá a atual meta de inflação do Banco Central, de 4,5%, divergindo do que havia sido proposto por Eduardo Campos
Em entrevista ao Bom Dia Brasil, da Rede Globo, Marina Silva (PSB) disse que manterá a atual meta de inflação do Banco Central, de 4,5%, divergindo do que havia sido proposto por Eduardo Campos
Foto: Reprodução

“A nossa proposta é manter a meta [de inflação] de 4,5%, mas o atual governo não está perseguindo isso”, disse Marina em entrevista ao Bom Dia Brasil, da Rede Globo, na manhã desta quinta-feira. No acumulado de 12 meses encerrados em agosto, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), indicador oficial de inflação do País, registrou alta de 6,51%, superando o teto da meta do BC, de 6,5%.

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Com menos interrupções do que os concorrentes Dilma Rousseff (PT) e Aécio Neves (PSDB), a entrevista da candidata do PSB ao programa explorou mais temas além da economia, apesar de o assunto ter sido o mais questionado pelos jornalistas.

Em pouco mais de 30 minutos de entrevista, Marina procurou explicar que não fará um governo contra o agronegócio, por sua forte ligação com a defesa do meio ambiente, e disse que tem “insistido que é fundamental juntar economia com ecologia.”

Questionado sobre as licenças ambientais, que aumentaram após Marina ter deixado o Ministério do Meio Ambiente no governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a candidata disse que, em sua gestão à frente da pasta, foram concedidas as licenças “mais complexas”, como a do rio São Francisco.

“Fazer o licenciamento do rio São Francisco, com liminares em vários Estados, o Ministério Público ganhando em vários Estados, é porque foi muito bem feito”, afirmou.

Sobre ter chorado após receber críticas de Lula durante a campanha, Marina disse ser uma “pessoa sensível, mas não se pode confundir sensibilidade com fraqueza”.

“As pessoas têm preconceito com pessoas da minha origem. Já vi tantas vezes líderes chorando e nem por isso são mais fracos ou menos fracos.”

Embora as últimas pesquisas indiquem que a presidente Dilma tenha ampliada a vantagem nas intenções de voto no primeiro turno, a candidata do PSB afirmou que sua candidatura enfrenta mais dificuldades, como o fato de ter de "assumir uma eleição em dois meses” e “começar tudo do zero”.

Fonte: Terra
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