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Haddad critica CPMF e garante isenção de IR a mais pobres

Candidato do PT à Presidência disse que isentará de imposta de renda quem recebe até cinco salários mínimos

19 set 2018 - 14h17
(atualizado às 15h03)
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Candidato do PT ao Planalto nas eleições 2018, Fernando Haddad classificou como um "pequeno desastre" a proposta do assessor econômico do presidenciável Jair Bolsonaro (PSL), Paulo Guedes, de unificar a alíquota do Imposto de Renda. "É um pequeno desastre porque vai fazer o pobre, que já paga mais imposto que o rico, pagar ainda mais", comentou o petista.

Fernando Haddad, candidato do PT à Presidência, durante ato de campanha em São Matheus, na zona Leste de São Paulo
Fernando Haddad, candidato do PT à Presidência, durante ato de campanha em São Matheus, na zona Leste de São Paulo
Foto: Paulo Whitaker / Reuters

Ele ainda prometeu não recriar a CPMF, como tentou a presidente cassada Dilma Rousseff. Paulo Guedes, por sua vez, defendeu adotar um imposto sobre movimentações financeiras semelhante ao tributo. "Não vamos recriar a CPMF e vamos isentar de Imposto de Renda quem ganha até cinco salários mínimos", reforçou Haddad.

Fazenda

Ao falar sobre a definição de um perfil para o Ministério da Fazenda, Haddad disse que a escolha precisa ser de um nome "pragmático", e não um "economista figurão". "O meu (perfil)", brincou, ao falar que a ideia original era que ele fosse ministro da Fazenda do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. "Às vezes os economistas, esses figurões, são muito sectários, acham que são donos da verdade. Quando você está no governo, tem que ter jogo de cintura, pragmatismo, flexibilidade para buscar a solução", afirmou.

Questionado se o perfil seria o de um político para a Fazenda, Haddad respondeu: "Tem que saber buscar a solução." Quando provocado se indicaria Ciro Gomes (PDT) para o cargo, o petista não respondeu. Anteriormente, no entanto, falou que a definição da equipe é feita no segundo turno pensando em ganhar a eleição.

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