Nas redes, candidatos mantêm ataques e divulgam seus números
Mesmo após os candidatos à Presidência da República, Dilma Rousseff (PT) e Aécio Neves (PSDB), homologarem um acordo no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para que as propagandas de campanha sejam propositivas e cessem os ataques, pelo menos nas redes sociais o pacto não está sendo cumprido.
Nesta quinta-feira, as campanhas tucana e petista permaneceram com posts de ataque. Os peessedebistas apostaram também em dizer que representam a verdade. A campanha petista focou nos apoios de famosos e vídeos de eleitores que manifestaram apoio à candidata.
Ambos também aumentaram, a três dias da eleição, o número de posts que reforçam os respectivos números dos candidatos na cabeça do eleitor. Pesquisa Ibope divulgada nesta quinta-feira mostra que na resposta espontânea, quando o nome dos candidatos não é apresentado ao entrevistado, os dois presidenciáveis perdem dois ponhtos percentuais.
A campanha de Aécio Neves postou, no Facebook, até às 17h, dois posts de propaganda, um atacando o atual governo pela inflação, outro com 10 minutos, em que pelo menos cinco minutos são de críticas ao governo Dilma. Os mesmos vídeos foram publicados no Twitter, rede social em que um áudio com o candidato apresentando propostas e atacando a adversária também foi divulgado.
A campanha de Dilma postou no Facebook, no mesmo período, um áudio em que também apresenta propostas e atacava Aécio, além de um post acusando o PSDB de ter manipulado uma foto. o restante dos seus posts se concentraram concentraram em mensagens de apoio de famosos e eleitores que enviaram vídeos – ela fez campanha incentivando o envio de mensagens de apoio. No twitter, ela transmitiu ao vivo evento em que participa no Rio, onde fez ataque à gestão do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (FHC).