Script = https://s1.trrsf.com/update-1734630909/fe/zaz-ui-t360/_js/transition.min.js
PUBLICIDADE

O que acontece na Nicarágua, citada por Bolsonaro e Kelmon?

O presidente Daniel Ortega é acusado de perseguir bispos do país, críticos ao seu governo

24 set 2022 - 19h07
(atualizado às 23h25)
Compartilhar
Exibir comentários
Jair Bolsonaro (PL) e Padre Kelmon (PTB) falam sobre Nicarágua:

A relação entre Daniel Ortega, presidente da Nicarágua, e a hierarquia da igreja católica do país passa por um momento de tensão. Há cerca de um mês, o bispo Rolando Álvarez, crítico ao governo, está em prisão domiciliar, após ser acusado de organizar "grupos violentos, incitando-os a realizar atos de ódio contra a população, causando um clima de ansiedade e desordem, perturbando a paz e a harmonia da comunidade, com o objetivo de desestabilizar o Estado da Nicarágua e atacar as autoridades constitucionais". O religioso nega as acusações. 

Álvarez é conhecido no país por denunciar violações de direitos humanos por parte do governo, que na atual gestão é acusado de adotar uma postura autoritária. O também bispo Sílvio Báez se exilou em Miami, em 2019, após receber ameaças de morte.

No debate desta noite, o candidato à presidência da República Jair Bolsonaro (PL) trouxe o tema à tona, em uma dobradinha com o Padre Kelmon, candidato pelo PTB.

Jair Bolsonaro (PL) Padre Kelmon (PTB) trouxeram a Nicarágua para o centro do debate entre os presidenciáveis
Jair Bolsonaro (PL) Padre Kelmon (PTB) trouxeram a Nicarágua para o centro do debate entre os presidenciáveis
Foto: Reprodução/ YouTube SBT News

Bolsonaro falou sobre a perseguição de religiosos na Nicarágua, e associou o candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT) a uma amizade íntima com Daniel Ortega.

Kelmon complementou dizendo que a perseguição se acirrou nas últimas semanas e que a esquerda brasileira não se manifesta sobre o tema. 

"Corremos os mesmos riscos que corre o povo da Nicarágua, com perseguição ferrenha aos cristãos. O ditador da Nicarágua é amigo do grupo do Foro de São Paulo", disse Kelmon. "Essa é uma situação que não queremos no Brasil. Vamos ficar atentos", complementou.

Fonte: Redação Terra
Compartilhar
Publicidade
Seu Terra












Publicidade