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Paes explica polêmica do Ozempic e nega campanha por voto útil; Ramagem confia em 2º turno

Atual prefeito tem caído nas pesquisas eleitorais enquanto o candidato apoiado por Jair Bolsonaro está em momento de alta

4 out 2024 - 00h59
(atualizado às 03h38)
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Eduardo Paes faz balanço de debate na Globo e diz: 'O tempo todo pessoas criticando':

O prefeito Eduardo Paes (PSD), que busca a reeleição, explicou a polêmica do Ozempic, que foi citada durante debate entre os candidatos à Prefeitura do Rio de Janeiro, promovido pela TV Globo, na noite desta quinta-feira, 3, por adversários. Além disso, ele ainda negou campanha por voto útil para tentar resolver a eleição ainda no 1º turno. 

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Durante a semana, uma entrevista de Paes para o jornal Extra! repercutiu depois que o político revelou a intenção de disponibilizar Ozempic no sistema público de saúde, caso reeleito. O medicamento, destinado para tratar diabetes tipo 2, se popularizou como emagrecedor. “O Rio vai ser uma cidade que não vai ter mais gordinho, todo mundo vai tomar Ozempic nas clínicas da família”, declarou Paes à publicação. 

Após o debate, Paes explicou que na entrevista foi questionado sobre como ele perdeu 30 quilos. “Emagrecer é uma questão de saúde, eu disse isso na entrevista. Portanto, quebrando a patente, eu acho justo que a população mais pobre da nossa cidade possa ter acesso a esse medicamento”, complementou.

No debate, em um confronto direto entre Marcelo Queiroz e Eduardo Paes, o candidato do PP trouxe o assunto à tona e ironizou que os cariocas não conseguirão usar o remédio em razão de enormes filas no Sistema Nacional de Regulação (SISREG), em suas palavras. 

Voto útil?

Ao ser questionado pela imprensa se estaria um apelo pelo voto útil, para que a eleição terminasse no primeiro turno, Paes negou. “Eu não fiz apelo para voto útil, eu fiz apelo para a gente vencer as eleições, para que a maioria vote em mim no próximo domingo”, disse o candidato à reeleição.

Paes citou a dificuldade em conduzir uma campanha nesse período, enquanto toca a prefeitura: “Uma campanha exige muito do candidato. Eu quero voltar para a minha rotina, para tocar todas as minhas responsabilidades da prefeitura, que não são poucas. A cidade tem muitos desafios.”

“Se puder terminar no domingo, maravilhoso. Se não puder, a gente disputa o segundo turno. A única coisa que não podem me acusar é de não ser conhecido e de não debater a cidade há muito tempo, de tantos debates que eu já passei”, concluiu.

Ramagem confia em 2º turno

Alexandre Ramagem faz balanço de debate na Globo e diz que é ‘leal a Bolsonaro’:

A pesquisa Datafolha divulgada nesta quinta traz Paes na liderança com 54%, seguido de Alexandre Ramagem (PL), com 22%; Tarcísio Motta (PSOL) tem 4%. O atual prefeitou apresentou uma queda de cinco pontos percentuais (eram 59%). Já o representante do PL subiu na mesma porcentagem, indo de 17% para 22%. Motta caiu três pontos. A margem de erro é de três pontos para mais ou para menos. 

O crescimento deixou o candidato apoiado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), a quem disse ser fiel, otimista em conseguir levar a disputa para o 2º turno.  "Eu sei que a gente está crescendo, o viés de crescimento, o atual prefeito está num viés de queda, nós temos tudo para chegar no segundo turno e ganhar essas eleições", afirmou Ramagem após o debate na Globo. 

A segurança pública é a principal pauta da camanha do candidato do PL. "A gente vê do governo Cláudio Castro reduzindo o número de homicídios, batendo recorde apreensões de fuzis e é o governo que mais incentivou, mas há muito para se fazer em segurança pública, integração, retomar os territórios. Então, a nota mediana, diferente da nota zero que eu dou para o Eduardo Paes, por prometer não cumprir, mentir, estelionato, falar agora que não é responsabilidade da prefeitura, é responsabilidade de todos os prefeitura ter que liderar esse processo", opinou. 

Fonte: Redação Terra
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