Pesquisa BTG/FSB: Bolsonaro tem queda de 11 pontos entre evangélicos
Presidente registra agora 47% das intenções de votos entre os evangélicos, contra 58% na semana passada
A pesquisa BTG/FSB divulgada nesta segunda-feira mostrou uma queda de 11 pontos percentuais na intenção de votos para o presidente Jair Bolsonaro (PL) entre evangélicos, grupo que tem sido um dos principais focos do candidato à reeleição.
Bolsonaro registra agora 47% das intenções de votos entre os evangélicos, contra 58% na semana passada, enquanto o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) oscilou para 30%, ante 29%.
No levantamento geral, a sondagem mostrou Lula com 42% dos votos, contra 34% do presidente -- ante 43% a 36% na pesquisa passada. A margem de erro do levantamento geral é de 2 pontos percentuais.
MAIS POBRES
Na faixa de eleitores com renda de até um salário mínimo, Bolsonaro passou para 13%, ante 17% das intenções de voto antes, apesar de o primeiro pagamento do Auxílio Brasil de 600 reais já ter sido feito em todo o país. Nesse grupo, Lula tem agora 60%, contra 61%.
A pesquisa BTG/FSB apontou também que Lula lidera entre os eleitores que assistiram a propaganda eleitoral. Até o momento, 57% dos eleitores assistiram ou ouviram alguma das propagandas já veiculadas, e Lula tem 45% de intenção de voto nesse grupo, contra 34% de Bolsonaro, segundo o levantamento.
TSE CONTRA FAKE NEWS
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) determinou a remoção em nove perfis nas redes sociais de uma publicação que citava falsamente que o candidato do PT ao Palácio do Planalto, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, teria se encontrado com Suzane Von Richthofen, condenada a quase 40 anos de prisão pelo assassinato dos pais em 2002.
A coligação eleitoral encabeçada por Lula pediu a remoção do conteúdo que tem viralizado nas redes sociais.
"O caso, portanto, é de divulgação de fato manifestamente inverídico, com o deliberado propósito de induzir o eleitor a erro e de desconstruir a imagem de determinada candidatura a partir de conteúdo indubitavelmente mentiroso", avaliou a ministra do TSE Maria Claudia Bucchianeri.