Bolsonaro diz não entender aumento de rejeição em pesquisa
Bolsonaro tem 22% das intenções de voto e segue na liderança da corrida presidencial. Em contrapartida, sua rejeição foi de 37% para 44%.
O presidenciável Jair Bolsonaro (PSL) disse que não entendeu o aumento de sua rejeição na pesquisa Ibope/Estado/TV Globo, divulgada nesta quarta-feira, 5. Nela, o candidato oscilou dois pontos porcentuais para cima em duas semanas e, com 22% das intenções de voto, segue na liderança da corrida presidencial. Em contrapartida, sua rejeição foi de 37% para 44%.
"Não consigo entender. Como é que o Ibope diz que eu aumentei dois pontos, mas a rejeição aumentou também? Se eu passar para 30% das intenções de voto, a minha rejeição vai ser 110%. Deve ser isso aí que o Ibope está vendendo. No Brasil, se desconfia de tudo e com razão. Por que vamos confiar em institutos de pesquisa?", disse, durante rápida entrevista em Juiz de Fora, em encontro com empresários.
O presidenciável também comparou o resultado da pesquisa com as oscilações do preço do dólar e da taxa de juros e acrescentou que era capitão de artilharia e, por isso, "sabia calcular tiro". "O Ibope diz que eu subi 2% e aumentou a rejeição. Isso é quase igual quando você fala de preço do dólar e taxa de juros", comparou.
Bolsonaro disse também que o candidato Geraldo Alckmin (PSDB) foi "esculachado" pelo presidente Michel Temer (MDB), em referência ao vídeo divulgado pelo presidente na noite de quarta-feira.
Além da colocação de Bolsonaro, o candidato Ciro Gomes (PDT) subiu três pontos, de 9% para 12%, e empatou numericamente com Marina Silva (Rede), que manteve o patamar do levantamento anterior, divulgado no dia 20.
A preferência por Geraldo Alckmin (PSDB) passou de 7% para 9%. O petista Fernando Haddad apareceu com 6%, dois pontos acima do registrado no levantamento anterior do Ibope, do dia 20. Alvaro Dias (Podemos) permaneceu com a mesma taxa da pesquisa anterior (3%) e foi alcançado por João Amoedo (Novo), que passou de 1% para 3%, e Henrique Meirelles (MDB), que oscilou de 1% para, 2%. Os candidatos do PSOL, Guilherme Boulos, do PSTU, Vera Lúcia Salgado, e do PPL, João Goulart Filho, mantiveram a taxa de 1% de intenção de votos. Os demais concorrentes não pontuaram na pesquisa, que tem registro BR - 05003/2018.
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