Pesquisa CNT/MDA: Aécio Neves passa a ter maior rejeição
Marina é a candidata que apresenta maior possibilidade de receber votos; Dilma tem maior fidelidade do eleitorado
A presidente Dilma Rousseff, candidata à reeleição pelo PT, oscilou em seu índice de rejeição de 45,5% para 41,7%, segundo pesquisa do Instituto MDA divulgada nesta terça-feira. Aécio Neves (PSDB) tem 43,5% de rejeição, ante 40,4% da pesquisa divulgada no fim de agosto. O tucano passa a ter o maior percentual neste quesito, embora em empate técnico com o índide de Dilma, já que a margem de erro é de 2,2 pontos para mais ou para menos.
Entre os três principais candidatos, Marina Silva (PSB) tem a menor rejeição, com 31% - ela tinha 29,3% na pesquisa anterior. A oscilação positiva também ficou dentro da margem de erro.
Com maior rejeição, Aécio é também o candidato mais desconhecido dos três – 6,3% não conhecem o tucano. Dilma é desconhecida por 0,8%, enquanto Marina, por 1,9%.
Segundo o MDA, os percentuais de rejeição medidos na pesquisa são mais dilatados do que levantamentos de outros institutos por utilizar um método diferente. Em vez de questionar qual dos candidatos o entrevistado não votaria de jeito nenhum, o pesquisador pergunta individualmente sobre a aceitação ou não dos postulantes ao cargo.
Marina Silva é a candidata que apresenta maior possibilidade de receber votos
Segundo a pesquisa encomendada pela Confederação Nacional do Transporte (CNT), 46,5% dizem que poderiam votar na candidata, ante 33,5% da petista e 41,8% do tucano.
Dilma, por outro lado, é a candidata que tem maior fidelidade do eleitorado – 22,8% responderam que ela é a única em que votariam.
Para o diretor-executivo da CNT, Bruno Batista, a pesquisa, concluída no domingo, não deve ter sido influenciada pelas denúncias de corrupção na Petrobras, divulgada pela revista Veja de domingo. “A gente acredita que ainda não houve o possível impacto das denúncias”, disse.
A pesquisa entrevistou 2.002 pessoas, em 137 municípios de 25 Unidades Federativas das cinco regiões, entre os dias 5 e 7 de setembro de 2014 e está registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o numero 574/2014.