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Ciro vai a Pernambuco e vê aceno de governador para eleições

Presidenciável do PDT se reúne com Paulo Câmara e Renata Campos no Recife; ele quer apoio do PSB

27 jun 2018 - 05h03
(atualizado às 08h59)
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O pré-candidato do PDT à Presidência, Ciro Gomes foi a Pernambuco para tentar garantir a adesão do PSB à sua chapa nas eleições 2018. Ele se reuniu no Recife com o governador de Pernambuco e vice-presidente nacional do PSB, Paulo Câmara, e com Renata Campos, viúva do ex-governador Eduardo Campos.

O pré-candidato ao Planalto pelo PDT, Ciro Gomes
O pré-candidato ao Planalto pelo PDT, Ciro Gomes
Foto: Adriano Machado/File photo / Reuters

Acompanhado do presidente estadual do PDT, o deputado federal Wolney Queiroz, e outros correligionários, o pré-candidato disse que fez a visita para "reiterar mais uma vez" o convite para o PSB construir com ele um "campo democrático popular". "Quero crer que ele vai cuidar com zelo do apelo que lhe fiz", afirmou Ciro logo após reunião com o governador. Após a conversa com Câmara, no Palácio do Campo das Princesas, Ciro seguiu para a casa de Renata Campos.

Câmara retribuiu a visita indicando que a possibilidade de uma coligação com o PT está cada vez mais longe, e afirmou que Ciro tem "um importante projeto para o Brasil". "(Formar) alianças nacionais envolve reciprocidade", disse. "A gente sabe do papel do presidente Lula, mas temos que olhar para o futuro, para a opções que sejam melhor para o Brasil", afirmou. Segundo o governador, seu desejo é que o destino do PSB nestas eleições esteja definido antes da convenção do partido que deve ocorrer na primeira semana de agosto.

Aliança

Para Ciro, o PT, que também corteja o PSB, não atrapalha a formação do seu bloco, desde que os petistas apoiem o seu projeto. O ex-governador lembrou que no seu Estado, o Ceará, o PDT é aliado do partido do ex-presidente Lula, preso e condenado pela Operação Lava Jato desde abril em Curitiba.

Mesmo cortejando o PSB e acenando por um apoio do PT, Ciro não escondeu seu interesse em incluir o DEM na coalizão que ele chama de "centro à esquerda". "É um partido que tem pré-candidato, então eu não posso estar desenvolvendo o raciocínio que parta da premissa que ele não existe, mas como aprendi no Ceará: quem quer pegar galinha não diz xô", declarou.

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