PTB, de Jefferson, anuncia apoio a Alckmin para presidente
Em discurso de pouco mais de 15 minutos no evento que oficializou, neste sábado (28) o apoio do PTB ao PSDB na corrida à Presidência da República, o pré-candidato tucano, ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin, destacou sua amizade de trinta anos com o presidente do PTB, Roberto Jefferson (RJ) e afirmou que, neste período, o presidente da sigla 'nunca o pediu nada'.
"Tenho o privilégio de conviver e conhecer o Roberto há 30 anos. Chegamos juntos na Assembleia Nacional Constituinte. É um homem de coragem. E a coragem é a maior das virtudes. Assim como eu nunca o pedi nada, ele também não me pediu nada quando me designou relator das leis mais importantes que reformaram a Carta Magna do Brasil", disse Alckmin.
O ex-governador afirmou que o partido foi o primeiro a declarar que trabalharia junto ao PSDB na corrida ao Planalto. Aos cerca de 300 presentes, Alckmin se comprometeu a incorporar ao programa de seu eventual governo o discurso de Jefferson.
"Estamos fazendo grande aliança para o Brasil sair da desesperança, do desencanto e da tristeza, para crescer e para que as pessoas tenham emprego e renda para melhorar suas vidas. Estaremos unidos na campanha e depois para fazer um grande governo, que honre as tradições do PTB, que não deixe ninguém para trás. Que tenha como centro o trabalho, o emprego e a renda. Precisamos do PTB. Aqueles que veem aliança com olhar mesquinho estão enganados. Estamos aqui para servir o Brasil.", disse Alckmin.
Em seu discurso, o ex-governador destacou a necessidade de implementar reformas estruturantes. "Precisamos das reformas. Kennedy dizia que a mudança é a lei da vida. Temos que sair desse marasmo. Em 1º de janeiro, teremos propostas macro e micro para abraçarmos. Não tem crescimento se não tivermos investimento. Se não tiver investimento, (País) não vai crescer. Para ter investimento, precisa de confiança, fruto de trabalho, perseverança para avançar."
Alckmin também criticou o período petista no Planalto. "Fez o Brasil não só andar de lado, como caranguejo, mas para trás. Isso porque perdemos 8% da renda e ganhamos 13 milhões de desempregados. Vamos deixar de lado os pesadelos do passado, olhar o futuro, o amanhã. Desenvolvimento é novo nome da paz."