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Rádio afirma que PL deixou de enviar propaganda de Bolsonaro no segundo turno

Emissora alega que solicitou orientações ao TSE sobre como proceder com a falta de material do PL, mas não obteve resposta da Corte

26 out 2022 - 18h34
(atualizado às 18h51)
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Presidente Jair Bolsonaro. FOTO: GABRIELA BILÓ/ESTADÃO
Presidente Jair Bolsonaro. FOTO: GABRIELA BILÓ/ESTADÃO
Foto: Estadão / Estadão

A Rádio JM 95.5 FM de Uberaba, Minas Gerais, afirmou nesta quarta-feira, 26, que o PL, partido de Jair Bolsonaro, deixou de enviar materiais de propaganda do atual presidente e candidato à reeleição após o início do segundo turno das eleições, entre os dias 7 a 10 de outubro. A emissora alega que solicitou orientações ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), mas que não recebeu resposta da Corte.

O caso veio à tona após a campanha de Bolsonaro encaminhar ao TSE nova manifestação com mais informações sobre a denúncia de que estaria sendo prejudicado nas inserções. De acordo com o relatório entregue à Justiça Eleitoral, foram pelo menos 700 inserções a menos no segundo turno. Nesta quarta-feira, um assessor da Corte foi exonerado por práticas de assédio moral, inclusive por motivação política. 

De acordo com a emissora mineira, as campanhas dos candidatos enviaram diretamente os materiais de campanha durante todo o primeiro turno das eleições, como mapas de mídia e áudios para veiculação durante a programação diária da rádio.

No entanto, já no segundo turno, a emissora deixou de receber materiais do PL entre os dias 7 e 10 de outubro. A Rádio JM aponta que questionou a Justiça Eleitoral, assim como o partido, que voltou a enviar as propagandas de Bolsonaro por e-mail. 

Rádio de Uberaba, MG, afirma que PL deixou de enviar propaganda de Bolsonaro
Rádio de Uberaba, MG, afirma que PL deixou de enviar propaganda de Bolsonaro
Foto: Reprodução/Google Maps

O veículo aponta, no entanto, que não recebeu orientação do TSE e que, na última terça-feira, 25, voltou a solicitar à Corte por orientações sobre a necessidade de reposição das inserções não veiculadas. Mas até o momento, segundo a rádio, não houve resposta do Tribunal. 

Em nota, a Rádio JM lamentou que "o assunto tenha motivado um debate político acirrado e absolutamente desproporcional sobre um questionamento que poderia ter sido resolvido com a simples resposta pedida pela emissora". 

Fonte: Redação Terra
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