Pezão reafirma voto em Dilma e diz estar vivendo um sonho
Governador do Rio de Janeiro e candidato à reeleição pelo PMDB votou em Piraí, seu município natal, no sul fluminense, acompanhado da esposa, pais e outros familiares
O governador do Rio de Janeiro e candidato à reeleição pelo PMDB, Luiz Fernando Pezão, votou por volta de 11h15 deste domingo no município de Piraí, mais especificamente em Ribeirão das Lajes, onde foi nascido e criado. Acompanhado da esposa, dos pais e outros familiares, Pezão revelou estar vivendo um sonho, após mais de três meses de campanha, e reafirmou o seu voto na presidente Dilma Rousseff (PT) neste segundo turno de eleições.
“Minha vida inteira foi aqui do outro lado da ponte”, disse, apontando para uma casa do outro lado da ponte que separa as residências da Escola Municipal de Lajes, seu local de votação desde os tempos em que foi vereador e, depois, prefeito na região. “E chegar até aqui, ser governador, e disputar a reeleição no cargo de governador nem nos meus melhores sonhos eu sonhava isso”, afirmou.
Líder das pesquisas de opinião que o colocam dez pontos à frente de seu adversário, Marcelo Crivella (PRB), Pezão diz que está “plenamente satisfeito e agora é com o eleitor do Estado. Vou esperar as urnas abrirem e ver o que o eleitor decidiu”.
O governador do Rio de Janeiro almoça com a família em Piraí, e descansa antes de voltar para a capital, onde acompanhará a apuração, a partir das 16h, de um hotel no bairro do Flamengo, na zona sul do Rio de Janeiro. Após o resultado, ele concederá entrevista coletiva.
Diante dos jornalistas, Pezão reafirmou ainda o seu voto na presidente da República e candidata à reeleição, Dilma Rousseff (PT). “Claro, desde o primeiro turno, não tenha dúvida. Tenho uma gratidão muito grande, apesar de o PT não ter reconhecido isso depois de sete anos e meio ao nosso lado”, comentou, sobre o fato de os trabalhadores terem lançado candidatura própria no Estado.
Fazendo um balanço do que foi a campanha de ataques diretos ao senador Marcelo Crivella neste segundo turno, Pezão explicou novamente que apenas se defendeu. “A gente só reagiu aos ataques que sofri, dele e do aliado dele, o Garotinho. Eu tinha que reagir. A gente vê. O que eu favala que era uma mistura perigosa entre religião e política”, ressaltou.
“Foi isso que eu quis mostrar ao eleitor. Não tenho nada contra o senador Crivella, a Universal ou contra a Record. Só foi muito utilizado contra mim. Foi uma luta desigual. Eu não tenho uma estrutura dessa, tenho a dos partidos, que é o que a democracia permite”, completou sobre sua aliança de 18 partidos no primeiro turno, e agora, 21 siglas para o segundo turno.
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