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PT do RJ articula aliança de esquerdas contra PMDB de Paes

Partido já conversa com Psol e Romário para alinhavar uma candidatura contra o PMDB de Eduardo Paes em 2016

8 out 2014 - 16h02
(atualizado às 16h21)
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Washington Quaquá (dir), presidente do PT no Rio e prefeito de Maricá
Washington Quaquá (dir), presidente do PT no Rio e prefeito de Maricá
Foto: Marcus Vinicius Pinto / Terra

Antes mesmo de conseguir tirar o PMDB do governo do Estado, o PT do Rio de Janeiro já se articula para tirar o PMDB da prefeitura da capital estadual. O presidente do partido, Washington Quaquá, admitiu nesta quarta-feira que o partido já está conversando para ser oposição ao candidato do prefeito Eduardo Paes nas eleições municipais de 2016.

A primeira frente é apoiar o deputado Estadual Marcelo Freixo, derrotado por Paes nas eleições de 2012, mas que ganhou fôlego depois de ter sido o deputado Estadual mais votado do estado no último domingo. “Queremos uma ampla frente de esquerdas no Rio já para 2016”, afirmou. Freixo já declarou seu apoio a Dilma este ano, o que abre caminho para a aliança. 

A segunda opção é Romário. O PT aproveitaria o ótimo relacionamento que tem o senador Lindberg Farias com o futuro senador Romário, para convencê-lo a aceitar o convite para ser candidato a prefeito (algo que o próprio Romário não descarta). O problema é que o PSB, partido de Romário, não parece, em princípio, disposto a se aliar ao PT. Mas Romário, por outro lado já admitiu que não está confortável no PSB.

A aliança de esquerdas, conta, desde já, com o acordo com o PRB, partido do atual candidato ao governo do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella. “Que abrange um eleitorado muito forte entre os evangélicos. E dizem que ele não é de esquerda. Mas todo mundo que está do lado do povo é de esquerda”, justificou Quaquá.

Mas o problema maior é que o PT teria que abandonar a aliança que tem com Eduardo Paes no Rio de Janeiro, incluindo o vice-prefeito Adilson Pires, que é também secretário de Desenvolvimento Social do município. Mas Quaquá confia na liderança de Lindberg para conseguir isso. “A candidatura dele, este ano, foi fundamental para sairmos da área de influencia do PMDB. Fomos obrigados a uma aliança nacional que não queríamos”, disse. 

Fonte: Terra
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