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RJ: Relembre frases de Crivella (PRB) durante a campanha

26 out 2014 - 16h01
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Candidato Marcelo Crivella durante debate da TV Globo no Rio de Janeiro, no dia 23 de outubro
Candidato Marcelo Crivella durante debate da TV Globo no Rio de Janeiro, no dia 23 de outubro
Foto: Alê Silva / Futura Press

A disputa pelo governo do Rio de Janeiro foi marcada pelo embate entre candidatos e o uso constante de frases de efeito. Tanto um lado quanto o outro recorreu a praticamente todas as ferramentas para garantir o sucesso da campanha. Marcelo Crivella (PRB), por exemplo, explorou o quanto pôde a “marca Sérgio Cabral” de seu oponente, Luiz Fernando Pezão (PMDB), falou de corrupção no partido do rival e o acusou de ficar devendo em realizações aos moradores do Rio. Confira algumas declarações mais emblemáticas de Crivella durante o primeiro e segundo turnos.

“Se houvesse uma catástrofe e a presidenta Dilma ficasse fora do segundo turno, meu partido apoiaria Eduardo Campos. Mas essa hipótese é remota, embora veja com bons olhos a candidatura dele” – no mês de maio, em entrevista ao Terra.

“As pessoas estão cansadas de quem critica os outros e fala apenas de suas virtudes. O Garotinho, por exemplo, criou o universo em sete dias e nem descansou. E ainda passou para Rosinha (sua sucessora no governo)”, em 3 de setembro, ironizando os autoelogios de Garotinho.

 “Você vai ter que ir para o confessionário e pedir muito perdão a Deus” - em 27 de setembro, ao candidato Pezão, durante debate na Record, ao citar os problemas estruturais da Baixada Fluminense.

“Um governo precisa ter mãos limpas. Senão, suja tudo. Se seus assessores colocam guardanapo na cabeça, você fica sem moral com a tropa” - em 27 de setembro, dirigindo-se a Pezão, em referência ao episódio em que secretários de Sérgio Cabral foram fotografados com o empresário Fernando Cavendish, com guardanapos na cabeça.

“Pezão é Cabral, Cabral é Pezão. O povo na rua diz que é o ‘Cabrão’” – no dia 30 de setembro, provocando o adversário usando seu padrinho político.

“Tem o Aezão, sobrou o Dilmela” (dobradinha Dilma e Crivella) – logo após o resultado das urnas, em 5 de outubro.

“Pesquisas não decidem eleição. Foram uma catástrofe no Brasil inteiro. Todos sabem da ligação do Ibope com o PMDB. Sempre existia a esperança de que o PMDB tivesse o Garotinho no segundo turno” - no dia 5 de outubro, ao saber que estava no segundo turno contra Pezão.

 “O pessoal diz que o pé do Pezão cresceu porque ele é o Penóquio” – no dia 8 de outubro, em um acalorado debate promovido pela revista Veja

“Eu não misturo política com religião. O problema não é a união de política com religião, mas sim da política com corrupção” – frase repetida durante vários momentos da campanha eleitoral.

“Pezão, Pezão: assim minha mãe não vai mais apreciar aquele bom moço, humilde, modesto, que apresentava seu pai e sua mãe (no programa de TV)” – em 10 de outubro.

“O Edir Macedo nunca andou de helicóptero, nunca mandou o cachorrinho para Mangaratiba, não está envolvido em escândalos.” – no dia 10 de outubro, defendendo o tio Macedo e lembrando o episódio em que o cachorro da família do então governador  Cabral foi transportado no helicóptero oficial.

“O eleitor fica igual Chapeuzinho Vermelho, levando o voto pra vovó e dizendo: 'mas, vovó, que boca grande, que mão grande, que pé grande!' E a vovó dizia: 'são seus olhos, eleitor'” – durante campanha de rua, provocando o adversário Pezão, a dez dias da votação do segundo turno.

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Fonte: Especial para Terra
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