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RJ: Relembre frases de Pezão (PMDB) durante a campanha

26 out 2014 - 15h59
(atualizado às 16h07)
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Candidato Luiz Fernando Pezão durante debate da TV Globo no Rio de Janeiro, no dia 23 de outubro
Candidato Luiz Fernando Pezão durante debate da TV Globo no Rio de Janeiro, no dia 23 de outubro
Foto: Alê Silva / Futura Press

A disputa pelo governo do Rio de Janeiro foi marcada por boa dose de aspereza entre os candidatos. Até quem fazia a linha light, sem ataques, em certo momento, rendeu-se à tentação das frases feitas e dos golpes – acima e abaixo da cintura. Foi o caso do governador e candidato à reeleição Luiz Fernando Pezão (PMDB). Depois de um primeiro turno apenas assistindo ao tiroteio em sua direção, ele mudou de comportamento na segunda etapa. Os ataques miraram a ligação do seu adversário, Marcelo Crivella (PRB), com a Igreja Universal, com o bispo Edir Macedo e também com o ex-governador Anthony Garotinho (PR). Veja algumas das frases de efeito do candidato do PMDB.

“Nada nos separa, presidenta” - em 25 de julho, durante jantar com Dilma Rousseff na Baixada Fluminense. A declaração foi feita em meio ao fortalecimento do movimento Aezão, capitaneado por dissidentes do PMDB, que pregavam o voto em Aécio Neves e Pezão.

“Não adianta ficar batendo boca. Vocês nunca vão me ver ofendendo adversário” - em 20 de agosto, quando ainda fazia a linha “paz e amor”

“Pesquisa serve para analistas verem curvas e quedas. O tamanho dos meus pés me dá base para ficar bem tranquilo” - em 27 de agosto, ainda em segundo lugar na disputa estadual.

“Se precisar, ele vai aparecer. Mas quem é candidato sou eu. Quem tem que aparecer no horário eleitoral sou eu, que vou governar” – após debate no dia 3 de setembro, ao responder sobre o sumiço do ex-governador Sérgio Cabral de sua campanha.

Não fui o único a rir. O jeito que ele fez a pergunta foi estranho. Sei o quanto esse assunto é serio” - ao tentar explicar por que sorriu após ouvir do candidato Tarcísio Motta a pergunta: ‘Onde está o Amarildo?’, em debate, no dia 1º de outubro.

“Eu apanhei de quatro (Garotinho, Crivella, Lindberg Farias e Tarcísio), agora vou apanhar só de um, pelo menos” - em 5 de outubro, logo após a divulgação do resultado do primeiro turno.

“Meu partido, em nível nacional, tirou a decisão de apoiar a presidenta Dilma e o Michel Temer. Tenho um carinho especial por ela” – no dia 6 de outubro, garantindo que continuaria a pedir votos para Dilma no Rio e não se dobraria ao Aezão.

“Como o senhor vai fazer seus programas sociais? Vai ser o Garotinho ou o bispo Edir Macedo que vão produzir?” - em 10 de outubro, dirigindo-se ao adversário Marcelo Crivella, sobrinho de Macedo e recém-aliado de Garotinho

“A gente sabe o que sua organização, a Igreja Universal, faz durante a campanha. Como usaram a Universal, que virou partido político que escolhe qual candidato quer eleger” – subindo o tom dos ataques no dia 10 de outubro.

“Você é testa de ferro do bispo Edir Macedo” - a Crivella, em 14 de outubro, durante debate na Rádio CBN

“Quem quiser conhecer mais o Crivella é só acessar www.overdadeirocrivella.com" - no último debate antes da disputa, ao mencionar um site, segundo ele, criado por sua própria campanha com “verdades” sobre o adversário.

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Fonte: Especial para Terra
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