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"RJ vive seu pior momento financeiramente", diz Garotinho

Candidato ao governo do Rio afirma que gestão Cabral foi irresponsável ao contrair dívidas; tudo com anuência do governo Dilma Rousseff

21 ago 2014 - 18h57
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<p>Garotinho disse que irá responsabilizar judicialmente o governo Cabral pela forma que encontrará o Estado, caso eleito</p>
Garotinho disse que irá responsabilizar judicialmente o governo Cabral pela forma que encontrará o Estado, caso eleito
Foto: Juliana Prado / Terra

O candidato a governador e deputado federal Anthony Garotinho (PR) disse, nesta quinta-feira, que o Estado do Rio de Janeiro vive “seu pior momento da história financeira”. O motivo seria a contração de dívidas elevadas, que teriam tido, segundo Garotinho, a permissão do governo da presidente Dilma Rousseff (PT) para serem feitas. “Não poderia ser permitido, mas foi. O governo Sérgio Cabral/Pezão (2006-2014) aniquilou as finanças públicas”, declarou a uma plateia de empresários que lotou o prédio da Associação Comercial do Rio. 

No mesmo encontro, o ex-governador anunciou que deve se encontrar com Dilma, no Rio, já na próxima semana. Disse que havia um emissário da presidente na cidade com quem se encontraria após a reunião, mas fez mistério em torno dos precursores com quem irá fechar a agenda. A visita seria em substituição à que aconteceria na semana passada, com a ida da presidente a um Restaurante Popular ao lado de Garotinho, adiada em função da morte do ex- presidenciável Eduardo Campos. 

Aos jornalistas, questionado se o governo petista havia sido conivente com o suposto endividamento do Estado, o concorrente adotou um discurso mais brando, mas se manteve no ataque. “Abriu-se a porteira demais. Antigamente era vedado ao Estado pegar qualquer dinheiro em bancos nacionais ou internacionais sem uma prévia análise da Secretaria do Tesouro Nacional. Agora o governo só dá um ‘autorizo’”. Segundo o candidato, a permissividade que levou ao endividamento começou com a saída do ex-ministro Antonio Palocci do cargo, em 2011, já no governo Dilma. 

Ação na justiça

No seu estilo de franco-atirador, Garotinho disse que irá responsabilizar judicialmente o Estado (governo Cabral) pela forma que encontrará o Estado, caso eleito. “Vamos recuperar as finanças públicas, renegociar dívidas e reestruturar prazos”. E seguiu nas críticas: “O que foi feito (endividamento) foi uma irresponsabilidade fiscal.” 

Segundo Garotinho, sua relação com o governo federal, caso eleito, será cordial, independente do resultado das urnas. Na conversa com os jornalistas, mesmo não querendo avaliar a entrada de Marina Silva (PSB) na disputa como presidenciável, diz que tem bom relacionamento com a concorrente. “Minha candidata é a Dilma. Eu me dou muito bem com ela, assim como me dou bem com a Marina...”

Garotinho ironizou a relação entre o prefeito Eduardo Paes (PMDB) e o ex-governador Cabral e o atual, Pezão. “Uma coisa é relacionamento, outra é submissão e puxa-‘saquismo’. Um diz ‘sim’, e outro diz ‘sim senhor’. Tenho certeza de que se fosse consultado o Eduardo Paes diria para o Sérgio Cabral: não vá a Paris todo final de semana, fazer farra”. 

O candidato do PR não quis responder a um repórter quando foi insistentemente questionado se havia ficado satisfeito com o apoio declarado que acaba de receber do ex-chefe da Polícia Civil em seu governo, Álvaro Lins. “Tem que perguntar a ele, tem que perguntar a ele”, restringiu-se a responder seguidas vezes. Em 2010, Lins foi condenado pela Justiça Federal a 28 de prisão por corrupção e formação de quadrilha envolvido em ligações com a máfia das máquinas caça-níqueis. 

Fonte: Terra
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