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TRE lacra templos e Edir Macedo critica ação "truculenta"

No Facebook, bispo divulgou nota que classifica ação dos fiscais do TRE como ‘truculenta’; sedes com propaganda eleitoral de Crivella foram fechados no sábado

27 out 2014 - 16h01
(atualizado às 17h13)
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<p>Marcelo Crivella (PRB), que disputou 2º turno para governo do Rio, é sobrinho do bispo Edir Macedo</p>
Marcelo Crivella (PRB), que disputou 2º turno para governo do Rio, é sobrinho do bispo Edir Macedo
Foto: Alê Silva / Futura Press

Depois de manter silêncio mesmo sobre temas polêmicos envolvendo seu nome e o da Igreja Unversal do Reino de Deus (lurd) na disputa ao governo do Rio, o bispo Edir Macedo resolveu se manifestar nesta segunda-feira e no domingo de eleição. Em sua página do Facebook, ele criticou a ação da Justiça Eleitoral que lacrou três templos da Iurd no último sábado na Baixada Fluminense e na capital. Nos locais, fiscais encontraram milhares de panfletos do então candidato ao governo, Marcelo Crivella, do PRB, que é sobrinho de Macedo.

Em sua postagem, o bispo divulgou reportagem e nota em que a ação do TRE é condenada. O texto diz que a decisão de lacrar os templos foi considerada “truculenta e constrangedora” pelos fieis que estavam nos locais durante as operações. A página da Iurd ainda diz que, “segundo especialistas, houve excesso e abuso de poder por parte dos agentes, e a ação é inconstitucional”.

Ainda no domingo, Edir Macedo compartilhou post da página da Iurd com um protesto contra a fiscalização eleitoral. Segundo a postagem, a Universal estaria sendo tratada de forma arbitrária e seletiva às vésperas das eleições. “Também tem fortes suspeitas de uma orquestração com o intuito de influenciar as eleições deste domingo (26/10), envolvendo veículos de comunicação social em parceria ilegal com agentes do PMDB e da própria Justiça Eleitoral”, acusa nota da igreja.

Segundo o texto compartilhado por Macedo, a Iurd vai ingressar “com os recursos cabíveis para esclarecer os fatos e processar todos os envolvidos em quaisquer ações ilícitas”. Pela legislação, templos religiosos são proibidos de fazer campanha para candidatos que disputam eleições.

Edir Macedo e sua Igreja foram protagonistas dos mais acirrados embates no segundo turno da disputa ao governo do Rio. Como tática para barrar uma possível ascensão de Crivella (PRB), bispo licenciado da Universal, o governador Pezão passou a expor o parentesco e a proximidade entre Macedo e Crivella. Em um debate, Pezão chamou o adversário de “testa de ferro” do tio, e classificou a igreja como uma “organização” com interesse de tomar o poder no Estado. 

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Fonte: Especial para Terra
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