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Após ligação de Tarso, Sartori diz que "não caiu a ficha"

26 out 2014 - 20h48
(atualizado às 21h05)
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<p>Sartori fez brincadeiras e mostrou bom humor durante a entrevista</p>
Sartori fez brincadeiras e mostrou bom humor durante a entrevista
Foto: Fernado Teixeira / Futura Press

Eleito governador do Rio Grande do Sul, José Ivo Sartori (PMDB) fez seu primeiro discurso após a vitória no 2º turno, neste domingo. Bem humorado, ele disse que ainda "não caiu a ficha" de que vai assumir o estado a partir de 2015 e apresentou um discurso bastante comedido, sem fazer muitas definições sobre sua futura gestão. Mas revelou que seu adversário na eleição deste ano, Tarso Genro (PT), ligou para ele assim que o resultado foi divulgado.

Depois de fazer um longo discurso em homenagem ao candidato derrotado ao senado do Rio Grande do Sul, Pedro Simon, Sartori passou a falar de forma mais descontraída: "ainda não caiu bem a ficha, mas estou mais ou menos calculando o que vem pela frente. A parada é dura, mas temos que enfrentar com determinação e coragem. Vamos constituir uma equipe de trabalho para fazer um projeto de estado, não de poder, um projeto de governo com seriedade e responsabilidade", prometeu.

Ele admitiu que a campanha e os debates tiveram momentos de baixo nível, pediu desculpas e mostrou uma postura totalmente respeitosa a Tarso Genro: "fico gratificado porque há mais ou menos 40 minutos recebi uma ligação do Tarso, me cumprimentando pela eleição, com uma delicadeza importante. Sempre acreditei que adversário não é inimigo e que política é para qualificar, não para descontruir". Além disso, Tarso também já ofereceu uma equipe para que aconteça a transição de governos.

Sartori comentou que vai atender a imprensa durante os próximos dois dias, mas depois pretende "dar um sumiço". Ele insistiu que não vai revelar qualquer nome da sua equipe: "primeiro vamos organizar o que deve ser o estado para começar a entender como deve ser a nossa postura. Então, antes do dia 15 de dezembro, não tem nenhum nome definido e ninguém está autorizado a anunciar nenhum nome até lá. Até porque nome anunciado é um nome prejudicado".

Durante a entrevista coletiva de Sartori, ele teve que que fazer uma pausa para anunciar o primeiro resultado da disputa presidencial. Dilma Roussef (PT) estava na frente por menos de 1% e apenas houve um grande silêncio entre os presentes. Pouco depois foi confirmada a reeleição da petista. Sartori tinha apoiado a candidatura de Aécio Neves (PSDB) no 2º turno.

Questionado se foi ajudado por um sentimento "anti-PT" que supostamente existe no Brasil, Sartori foi cauteloso, mas cutucou o partido: "acho que o PT deve ter cometido algum equívoco para construir essa aversão que foi disseminada pelo País. Entendo que uma pessoa de esquerda tem que fazer auto-crítica dos seus procedimentos, porque quem não faz auto- crítica não deve ser considerado de esquerda".

Sartori foi eleito governador do Rio Grande do Sul com 61,21%, ou seja, 3.859.567 votos. Ex-prefeito de Caxias do Sul, ele compôs uma chapa com coligação dos partidos PSD, PPS, PSB, PHS, PT do B, PSL e PSDC.

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Fonte: Especial para Terra
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