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Rivais brigam para evitar imagem ligada a Temer nas eleições

PSB e PTB, coligações que irão disputar o governo do Estado, divulgaram notas públicas trocando acusações

24 jul 2018 - 23h38
(atualizado em 25/7/2018 às 08h13)
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PERNAMBUCO - As principais coligações que irão disputar o governo de Pernambuco nas eleições 2018 — o PSB do governador e pré-candidato à reeleição Paulo Câmara e a chapa de oposição liderada por Armando Monteiro Neto (PTB) — divulgaram notas públicas nesta terça-feira, 24, nas quais trocam diversas acusações. Em comum, as duas alas tentam se desvencilhar e colar no adversário a imagem de que tem alguma ligação com o governo do presidente Michel Temer — cuja impopularidade é a maior da história.

Na nota publicada pelo PSB, o partido do governador chama a chapa de oposição de "turma do Temer" por abrigar três ex-ministros do atual governo — o deputado federal Mendonça Filho (DEM), que comandou o Ministério da Educação até abril deste ano; o presidente do PSDB Pernambuco e deputado federal Bruno Araújo, ex-ministro das Cidades desde novembro de 2017; e Fernando Coelho Filho (DEM), ex-PSB e que esteve a frente da pasta de Minas e Energia também até abril deste ano.

O presidente da República, Michel Temer, rejeitado nas campanhas
O presidente da República, Michel Temer, rejeitado nas campanhas
Foto: André Dusek / Estadão

"Paulo obteve essas conquistas apesar da perseguição do Governo Federal e do trabalho contrário dos três ministros pernambucanos da 'turma do Temer'", diz o texto, que se refere à chapa como um "ajuntamento de siglas desconectado da realidade do povo" e que foi "construído apenas para fins eleitorais". "A agenda dessa 'turma' é retrógrada e anti-povo, pois aumenta sem controle o preço dos combustíveis e do gás de cozinha, provoca um desemprego sem precedentes, retira direitos dos trabalhadores e quer vender as águas do rio São Francisco", declarou o partido.

Em resposta, a oposição afirmou que Câmara apoiou o então candidato à Presidência Aécio Neves (PSDB) em 2014 e "foi decisivo" na aprovação do impeachment da presidente Dilma Rousseff. "A verdade é que o PSB foi decisivo no impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff e o governador Paulo Câmara, que apoiou Aécio Neves em 2014, teve participação direta ao liberar todos os deputados do PSB de Pernambuco votaram a favor da deposição", diz o texto. "Afinal, quem é mesmo a 'turma do Temer?'", questionou a oposição.

Este ano, Câmara fez uma série de acenos ao PT na tentativa de atrair a legenda para o seu projeto de reeleição. O governador chegou a afirmar que vai apoiar a candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, condenado e preso na Operação Lava Jato, mesmo que seu partido não feche aliança com os petistas. O objetivo de Câmara é afastar a possibilidade de disputar as eleições com a vereadora do Recife Marília Arraes (PT), que aparece em situação de empate técnico com o pessebista nas pesquisas de intenção de voto para o primeiro turno das eleições 2018.

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