Alunos da FAAP tratam Pablo Marçal como 'popstar' e fazem fila para pedir selfie
Debate promovido por Terra, Estadão e FAAP foi marcado por ataques e troca de farpas
O Terra, juntamente com o Estadão e a FAAP, promoveu um debate com os principais candidatos à Prefeitura de São Paulo nesta quarta-feira, 14, na sede da Fundação Armando Alvares Penteado (FAAP), em São Paulo. Apesar de o debate ter a participação de Guilherme Boulos (PSOL), José Luiz Datena (PSDB), Marina Helena (Novo), Pablo Marçal (PRTB), Ricardo Nunes (MDB) e Tabata Amaral (PSB), foi Marçal quem parece ter conquistado o público jovem.
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Logo após o encerramento do evento, que foi marcado por troca de farpas, dedo na cara e até tapa em carteira de trabalho, Pablo Marçal foi tietado por alunos da Fundação Armando Álvares Penteado (FAAP). Os jovens já circulavam pelo evento e aproveitaram a deixa para tentar um registro com o candidato, que atendeu muitos.
Além do tratamento de 'popstar' que recebeu dos alunos, a participação de Marçal no debate foi, no mínimo, polêmica. Ele usou palavras fortes para se referir a seus adversários e se atrapalhou ao apresentar suas propostas de governo. Em meio a isso, ainda fez uma espécie de dobradinha com Maria Helena.
No embate com José Luiz Datena sobre tarifa zero, por exemplo, Marçal se mostrou contra o congelamento do valor pago pela população. Ele também defendeu diversificação de modais de transporte.
"A tarifa está congelada há alguns anos, em R$ 4,40, é isso? Isso é um problema na cidade. A coisa mais inteligente para resolver isso é capilarizar o empreendedorismo na cidade. A gente tem um problema de liberação fundiária nas periferias, temos mais de mil favelas na cidade, e se agente levar esse empreededorismo, a gente não vai precisar arrastar [o valor] como estamos fazendo", disse.
Marçal ainda citou o exemplo da Uber, que lançou um transporte aquático sobre o Rio Pinheiros.
"Por que a Prefeitura ainda não colocou? Fica o questionamento. O Trânsito de São Paulo é perigoso, ficar focado só nessa tarifa, onde a gente dedica muitos bilhões... A gente acredita que tenha algo por trás muito errado e eu quero não só investigar isso, mas dar a oportunidade dessas pessoas se explicarem", acrescentou.