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Boulos aceita sabatina proposta por Marçal e manda recado para Nunes: 'Não fujo de diálogo'

Candidato do PSOL à Prefeitura de São Paulo cumpriu agenda no Jabaquara, na manhã desta quarta-feira, 23

23 out 2024 - 16h05
(atualizado às 16h54)
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Boulos diz que aceitaria convite de sabatina proposto por Marçal e alfineta Nunes: 'Não fujo de diálogo':

Guilherme Boulos (PSOL) levou o seu 'Debate na Rua' para os arredores da estação Jabaquara, da Linha 1 Azul do Metrô, nesta quarta-feira, 23, em São Paulo. O candidato à Prefeitura de São Paulo, que está atrás de Ricardo Nunes (MDB) nas pesquisas de intenções de voto, aceitou participar de uma sabatina proposta por Pablo Marçal (PRTB). 

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Ao aceitar o 'desafio', Boulos ainda mandou um recado para Nunes, afirmando que 'não foge de diálogo' e que, "agora, a bola nesse momento não está no meu pé. Essa pergunta eu acho que deve ser feita para o meu adversário".

Guilherme Boulos durante agenda eleitoral no Jabaquara, zona sul de São Paulo
Guilherme Boulos durante agenda eleitoral no Jabaquara, zona sul de São Paulo
Foto: Redação/Terra Maria Luíza Valeriano

"Eu nunca fugi de diálogo com ninguém [...] Essa é a minha trajetória. Eu não faço política escondido dentro do escritório, eu não faço política de porta fechada, eu não faço política sem transparência. Eu nunca fugi de nenhum tipo de debate. Se teve um candidato [Marçal] que teve quase 30% dos votos e quer dialogar com os candidatos que passaram para o segundo turno e discutir sobre propostas, eu não vou me furtar de jeito nenhum, vou e dialogo", iniciou Boulos.

"Espero que meu adversário [Ricardo Nunes] tenha a mesma postura. Mas tenho dúvidas. Acredito que vai fugir, mais uma vez. Como fugiu de vários debates na televisão", acrescentou o psolista, que elencou todas as ausências de Nunes de debates durante a corrida eleitoral.

Boulos chegou a insinuar que o adversário foge de debates, pois "talvez tenha muitas coisas a esconder". Marçal divulgou um laudo falso contra o psolista. Ainda assim, Boulos garantiu "que não faz política com ressentimento".

"Eu recebi um laudo falso me acusando de uso de droga há 48 horas da eleição. Só que veja, eu não faço política com ressentimento. Eu tenho um foco, eu tenho uma missão. Eu faço política dialogando", concluiu.

Nunes ainda não se pronunciou sobre o convite. Já o seu candidato a vice-prefeito, o coronel Mello Araújo (PL), preguntou se Marçal está está desempregado ou procurando emprego. Além disso, ele mandou um recado ao ex-coach: "Vai terminar suas obras na África".

A 4 dias do segundo turno, o candidato do PSOL encara o desafio de vencer a sua forte rejeição no eleitorado paulistano. Segundo o Datafolha, 56% dos eleitores entrevistados não votariam em Boulos de jeito nenhum. Já a rejeição contra o atual prefeito é um pouco menor, chegando a 37%. Assim, o voto do eleitorado do influenciador é considerado deciviso pelas campanhas de Boulos e Nunes.

Fonte: Redação Terra
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