Eleições em SP: em vídeo na web, Boulos diz que Marçal foi condenado por humilhar funcionário
Candidato do PSOL divulgou, durante debate, um vídeo em suas redes sociais com um caso de condenação de Marçal
O candidato à Prefeitura de São Paulo, Guilherme Boulos (PSOL), chamou o candidato do PRTB, Pablo Marçal, de "bandido" durante o debate promovido pela TV Gazeta e pelo MyNews neste domingo, 1º, e disse que, naquele exato momento, estava divulgando em suas redes sociais um caso de condenação de Marçal que explica porque "ele zomba da Carteira de Trabalho".
"Porque ele tem uma condenação na Justiça por humilhar os seus próprios funcionários. Vai subir tudo agora na minha rede", afirmou Boulos.
O vídeo publicado no Instagram do candidato do PSOL diz que, no dia 22 de dezembro de 2021, às 21h, em Porto Feliz (SP), "um trabalhador, sua esposa, três crianças e um bebê foram expulsos violentamente debaixo de ameaças do Resort Digital, propriedade de Pablo Marçal".
"Desesperada, a família foi parar na rua só com a roupa do corpo. Esse foi o último capítulo de uma série de humilhações. Durante todo o período do trabalhador no Resort, Marçal nunca assinou sua Carteira de Trabalho nem respeitou qualquer direito trabalhista", relata o vídeo divulgado por Boulos.
"O juiz que condenou Pablo foi enfático: 'O ato ilícito do empregador de expulsar o autor e sua família, que moravam na fazenda em que o reclamante trabalhava atinge o bem jurídico da integridade física. Ademais, verifica-se que as condições em que ocorreu o dano moral são gravíssimas, pois o reclamante foi dispensado pela reclamada de forma abrupta, em horário noturno, sem tempo de minimamente se programar para encontrar um local para abrigar sua família, o que configura inequívoca humilhação e sofrimento para o recorrido'", finaliza a publicação.
Em sua réplica no debate, Marçal não comentou sobre essa condenação a que Boulos se refere e disse que o candidato do PSOL não respondeu às perguntas dele. "Gosta de me chamar de bandido, mas não responde nenhuma pergunta", afirmou.
O Terra entrou em contato com a assessoria de Pablo Marçal sobre a publicação e aguarda retorno. O espaço está aberto para manifestações.